Mesa de jantar – Parte 1

A pauta de hoje é: Pitacos na escolha da mesa de jantar!

As salas de jantar, ou espaços destinados à alimentação, são os ambientes nos quais acontecem os melhores encontros, as trocas de experiências, as conversas gostosas e, para muitos, é lugar de comemoração de datas especiais.

Mas, será que consideramos a importância desse ambiente, e dos elementos que o compõem, quando escolhemos a mesa e as cadeiras que irão fazer parte do nosso espaço de jantar?! E, será que percebemos seu simbolismo para vivenciar experiências especiais?! Se a sua resposta é NÃO, fique tranquilo, vamos falar sobre alguns aspectos que irão te fazer compreender o espaço e como o tornar especial pela escolha correta da mesa de jantar.

Veja os tópicos do conteúdo que preparamos para você:

Em fevereiro deste ano (08/02), publicamos em nossas mídias sociais um compilado com algumas referências, de sala de jantar, na Série Repertório. Quer se inspirar e transformar o espaço trocando sua mesa de jantar?! Assista ao vídeo!

Modelos de mesas de jantar.

Então vamos lá! O primeiro passo para escolha da mesa de jantar, e respectivas cadeiras, é compreender a conformação do espaço para o qual esses objetos estão sendo idealizados.

A dimensão e o formato do ambiente irão ditar o tamanho e modelo que melhor irá atender às suas necessidades, por isso é muito importante, antes de qualquer coisa, observar o espaço com a devida atenção. 

Parece óbvio, mas espaços pequenos demandam mesas e cadeiras proporcionalmente menores, enquanto que espaços amplos aceitam muito bem conjuntos maiores e mais volumosos. Esse é um equívoco muito comum, decorrente do impulso de adquirir aquela linda peça que você se apaixonou em uma publicação conceitual ou que foi considerada tendência da temporada, mas, que não é compatível com o ambiente da sua casa.

Fonte – Room & Board.
Fonte – House & Garden.
Fonte – Futurist Architecture.
Fonte – Pop Sugar.

Em relação ao modelo, podemos optar por peças executadas sob medida, as quais são idealizadas exclusivamente para um único ambiente. Esse tipo de mesa exprime conceito e segue a linguagem do estilo dos demais objetos que compõem o espaço. Quando pensamos em arquitetura de interiores essa é uma das estratégias adotadas para garantir a unidade de projeto!

Fonte – Juliana Rodrigues Interiores.
Fonte – André Nazareth.
Fonte – Rafael Renzo.

Também podemos adquirir peças fabricadas em escala industrial, que caracterizam-se pela padronização da produção. Para não errar na escolha do modelo, caso opte por modelos padronizados, tome nota das seguintes dicas que preparamos para você: 

a) Independente do número de pessoas que serão acomodadas em uma mesa quadrada (2, 4, 8, etc.), esse tipo de formato exige um espaço significativamente maior que os demais modelos, e se adequa melhor a espaços de mesmo formato;

Fonte – Tua Casa.
Fonte – Casa de Valentina.
Fonte – So Lebich.
Fonte – Fashion Bubbles.
Fonte – Foto Tua Casa.
Fonte – Coco Lapine Design.

b) O formato de mesa retangular pode ser considerado a melhor opção quando o assunto é acomodar mais do que 4 pessoas, além de ser o modelo mais utilizado em função de sua versatilidade. Você pode encostar uma das faces da mesa na parede, para otimizar espaços de circulação, ou até mesmo criar uma composição combinada com um banco, por exemplo;

Fonte – Solstice Interiors.
Fonte – Williams Sonoma.
Fonte – Hunker.
Fonte – Casa Vogue.
Fonte – Kitesgrove.
Fonte – Decor Pad.

c) Já a mesa redonda é a melhor alternativa para otimização de espaço e fluidez na circulação. Entretanto, evite utilizar esse tipo de formato para acomodar mais do que 6 pessoas, uma vez que se impõe uma distância relativamente grande entre as extremidades, ocasionando dificuldade na hora de se servir;

Fonte – Lauren Miller.
Fonte – Pinterest.
Fonte – Pinterest.
Fonte – Est Living.
Fonte – Decor Fácil.
Fonte – Fashionismo.
Fonte – Decor Fácil.
Fonte – Style Curator.

d) Em função dos cantos arredondados, o formato de mesa oval é ideal para quando precisamos acomodar mais um convidado inesperado. Esse modelo compõe harmoniosamente em espaços com formato retangular, quebrando a rigidez dos ângulos retos, aspecto que traz a sensação de movimento ao ambiente;

Fonte – CASA100 Arquitetura.
Fonte – Casa e Jardim.
Fonte – Pufik Homes.
Fonte – Cristiana Bertolucci Estúdio.
Fonte – Pufik Homes.
Fonte – Pufik Homes.

Hoje, encontramos modelos para todos os gostos e, diferente de um passado não tão distante, podemos nos divertir com composições de peças de estilos diferentes, o que acaba trazendo uma certa dose de informalidade para o ambiente.

Fonte – GP Life Decor.
Fonte – Vtwonen.
Fonte – Folk.
Fonte – Liz Marie.

Agora que você já conhece um pouco sobre as particularidades de cada modelo, preparamos um conteúdo técnico, acompanhado de diagramas explicativos, sobre aspectos fundamentais que não devem ser esquecidos no ato da definição do tamanho da mesa de jantar. 

Dimensões X Número de pessoas.

Tão importante quanto reconhecer o espaço e identificar qual é o formato de mesa que melhor se encaixa no seu ambiente, é ter consciência que as dimensões da mesa estão diretamente atreladas ao tamanho do espaço e, consequentemente, ao número de pessoas que serão acomodadas. 

Para a definição do tamanho da mesa, conforto deve ser a palavra de ordem… A mesa de jantar é o lugar de saborear o alimento com tranquilidade, que nos permitimos permanecer por longos períodos e desfrutar de ótimas conversas. Para que esse espaço se torne agradável e convidativo, é de fundamental importância entender como calcular a dimensão adequada da mesa em função do número de pessoas que deseja acomodar. 

Uma pessoa ocupa, em média, 70 cm quando sentada à mesa, mas você sabe o motivo pelo qual consideramos essa medida como ergonomicamente confortável?! Trouxemos um diagrama explicativo para ilustrar essa questão, dê uma olhada no espaço necessário para acomodar os objetos de servir referente à uma pessoa:

Fonte – Dimensions.com, adaptado pelos Autores.

Essa é uma dimensão de condição ideal de conforto, na qual as pessoas não irão disputar o espaço no ato de alimentar-se.

Dessa forma, é possível afirmar que, em mesas retangulares, para cada pessoa que deseja adicionar à mesa, você deve considerar no mínimo 70 cm, a mais, em uma das dimensões, dessa forma, todas as pessoas serão acomodadas adequadamente no novo espaço que está idealizando para a sua casa. 

Fonte – Lagoa, adaptado pelos Autores.

A seguir, alguns diagramas que ilustram a relação entre os tamanhos de mesa retangular e o número de pessoas que podem ser acomodadas confortavelmente:

Fonte – Dimensions.com, adaptado pelos Autores.

Para mesas quadradas o cálculo é um pouco diferente, consideramos a dimensão mínima de 80 cm para o espaço destinado a cada pessoa. Essa diferença acontece pelo fato de que, quando as pessoas se acomodam à mesa, em faces diferentes, as pernas podem se esbarrar ocasionando desconforto. 

Da mesma forma, precisamos nos atentar para o número de pessoas que desejamos acomodar à mesa quando estamos escolhendo modelos redondos ou ovais, sendo que, nessas duas situações, a sinuosidade da forma permite uma maior flexibilidade e transmite a sensação de espaço “menos apertado” quando precisamos adicionar um lugar a mais. 

Fonte – Dimensions.com, adaptado pelos Autores.

Sabemos que, em muitos dos casos, as pequenas dimensões destinadas ao ambiente de jantar são determinantes e condicionam a aquisição de mesas de jantar com dimensões menores que as recomendáveis.

Sugerimos que, caso não consiga atingir a dimensão mínima de 60 cm por pessoa (vai ficar apertadinho), você opte por reduzir o número de pessoas que irão compartilhar o espaço à mesa, assim evitará o desconforto de seus convidados.  

Além do quesito dimensão, você precisa prestar atenção ao posicionamento dos pés em relação ao tampo da mesa. Nas situações em que os pés estão posicionados nas extremidades do tampo será necessário adicionar essa dimensão ao espaço já estimado, para que o mesmo não “tome” uma fração do espaço destinado à uma pessoa. 

Fonte – The House Of Silver Lining.
Fonte – Design Milk.

De preferência a modelos de mesa em que o posicionamento do(s) pé(s) seja centralizado em relação às dimensões do tampo, logo, o movimento de sentar-se ou levantar-se da cadeira não será comprometido. 

Para finalizar o checklist de dicas, não esqueça de verificar a altura do tampo da mesa, que deve ter entre 70 e  75 cm, e a altura do assento da cadeira, que precisa ter entre 45 e 50 cm. Mas, lembre-se, essas alturas devem levar em consideração a estatura média das pessoas que irão utilizar habitualmente esses móveis!

Fonte – Casa Vogue, adaptado pelos Autores.

Sempre que possível carregue consigo uma trena, pois irá lhe auxiliar na aferição de medidas e realização de conferências quanto às dimensões adequadas ao seu ambiente. Essa prática pode evitar a aquisição de objetos/móveis incompatíveis ao espaço disponível em sua casa.

Espaços destinados à circulação!

Você já definiu a forma, o tamanho e já está ciente do número de pessoas que deseja acomodar à mesa de jantar, mas ainda falta verificar um último aspecto determinante para o conforto do ambiente, o espaço destinado à circulação em torno da mesa e entre as cadeiras. 

A ideia é que você consiga posicionar a mesa de jantar no ambiente de forma que seja possível passar, movimentar as cadeiras e se sentar, e que para todas essas ações exista circulação suficiente para evitar esbarrões ou choque entre objetos e paredes.

Fonte – Lagoa; Pinterest, adaptado pelos Autores.

Se você dispõe de um espaço significativo para o ambiente de jantar, o ideal é prever uma distância de 1,20m da mesa até a parede ou móvel mais próximo, sendo que o espaço destinado à cadeira já está incluso nessa medida. Para espaços reduzidos destine, no mínimo, 80 cm da mesa até a parede ou móvel mais próximo, para garantir a circulação adequada e conforto de quem irá utilizar o espaço.

Fonte – Decor Fácil.
Fonte – Thomas Coward, adaptado pelos Autores.

Para evitar esbarrões durante a refeição, garanta a distância de 10 cm entre as cadeiras. Além disso, dê preferência a modelos de cadeiras que facilitem o ato de levantar-se ou sentar-se à mesa, menos robustas e sem braços!

Fonte – Blanco Interiores, adaptado pelos Autores.

Acreditamos que, seguindo as nossas dicas, você irá acertar na definição da mesa de jantar, transformar esteticamente o seu ambiente e, principalmente, irá tornar o espaço funcional e receptivo.

Ter paciência, observar os ambientes e realizar simulações de ocupação do espaço, são algumas estratégias para garantir o sucesso da concepção do espaço. 

Fique ligado em nossas publicações. Estamos preparando a segunda parte desse conteúdo, para não restar dúvidas quanto aos cuidados que devem ser levados em consideração para criar a composição de ambientes como salas de jantar.

Finalizamos o artigo de hoje com mais algumas imagens de referência!

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Decorar e organizar livros

A pauta de hoje é: Pitacos na decoração e organização de livros!

Livros são ótimos companheiros, contam histórias e nos envolvem em tramas e universos fantásticos. Para muitos de nós – enquanto pequenos, o livro possivelmente tenha sido o primeiro contato com realidades alternativas, antes mesmo de desenhos, séries ou filmes. Talvez esse seja o motivo pelo qual os livros despertam tanto interesse e encantamento. 

Mesmo com os livros digitais ganhando espaço no mercado literário, um livro físico é um livro físico, sempre terá seu espaço reservado, e muito bem guardado, no coração dos amantes da leitura. Independente do gênero literário e do número de exemplares em seu acervo, um amante de livros se preocupa muito com os cuidados para conservação e espaço adequado para o armazenamento de suas relíquias.      

Hoje, o conteúdo do blog é para você que, assim como nós, tem verdadeira paixão e apreço por esses objetos de valor inestimável. Vamos te auxiliar sobre como decorar a casa e organizar espaços para armazenar livros de forma funcional e charmosa.  

Veja os tópicos do conteúdo que preparamos para você:

Já disse Mário Quintana, “Dupla delícia. O livro traz a vantagem de a gente poder estar só e ao mesmo tempo acompanhado.”

Nada melhor do que estar bem acompanhado de um livro em um cantinho especialmente pensado para leitura. Na última quinta-feira (29/04), disponibilizamos um compilado, em nossas mídias sociais, com algumas referências de cantinhos para leitura. Assista ao vídeo para se inspirar, e quem sabe começar a pensar em um espaço para essa finalidade em sua casa!  

Alternativas para guardar seus livros.

Para um exímio leitor, assim como a leitura, não há tarefa mais prazerosa que a aquisição de novos títulos. Mas quando o assunto é encontrar espaço para guardar as novas aquisições, aí a história pode tomar outro rumo, muitas vezes não tão agradável e prazerosa. Algumas pessoas consideram que a tarefa de reorganizar os livros é uma missão digna de enredo dos gêneros drama ou suspense, mas isso vai depender da habilidade e paciência de quem irá organizar. 

Quem possui uma quantidade significativa de títulos sabe o quanto é importante manter o acervo organizado. Pensar em espaços para guardar esses objetos tão preciosos é realizar “previsões” de futuro, nas quais devem estar contemplados novos espaços, preferencialmente já organizados, para o recebimento de novos livros. 

O hábito da leitura é proporcional ao espaço necessário para o armazenamento dos livros. Sabemos que nem todo mundo tem a facilidade de visualizar as melhores configurações para a organização dos espaços internos, por esse motivo, a seguir você entrará em contato com algumas sugestões que preparamos com muito carinho para te auxiliar.

Estante com porta de vidro – Foto The November.
Espaço do chão até o teto – Foto Habitissimo.
Uma parede de contraste – Foto Planete Deco.
Prateleiras com alturas diferentes – Foto Domino Magazine.
Aproveitando a profundidade do móvel – Foto Home Designing.
Integrado com o móvel – Foto Pufik Homes.
Aproveitando o espaço de circulação – Foto Decor Fácil.
Dividindo ambientes – Foto French By Design.
Sob a janela – Foto Bolig Magasinet.
Prateleiras – Foto Casa Prosa Décor.
Na sala e nas alturas – Foto Amazon.
Prateleiras contínuas – Foto Casa.
Simples, porém delicado – Foto Pinterest.

Detalhe funcional – Foto In Honor Of Design.
Otimizar o espaço no escritório – Foto Decor Fácil.
Na sala de TV – Foto Decor Fácil.
Integrando a arquitetura – Foto Atelier Leymarie Gourdon.
A tendência da serralheria – Foto Oshri Aviram & Dana Kushmirski.
Estante com espaços abertos e fechados – Foto Studio HENK.
Serralheria e madeira – Foto Pinterest.

Dê uma olhada nessas interessantes alternativas de organização do acervo no espaço de dormir. Para que tem o hábito da leitura momentos antes do sono, essa é uma forma bacana de já estar com os títulos sempre a mão:

Aproveitamento de espaço – Foto Ida Magntorn.
Móvel com dupla função – Foto Holly Marder.
Separação de ambientes e armazena livros – Foto Decor Fácil.
Aproveitando o grande vão – Foto Decor Fácil.

Assim como pensar em espaços para guardar o acervo do “público adulto”, é muito importante pensar em estratégias lúdicas para organização dos livros para o “público infantil”.

A forma de organizar livros em espaços destinados a crianças pode ser considerada uma ferramenta de estímulo ao hábito da leitura. Separamos algumas imagens para você que está pensando em criar um cantinho especial para um pequeno leitor:

Uma casa encantada – Foto Decoideas.
Os livros na altura das mãos – Foto Les Petits Gazette.
Para livros e brinquedos – Foto Hey Kaily Mae.
Exposto como na livraria – Foto Estudio KA.
Um carrinho para contar histórias – Foto Accrodeco.
Tudo exposto para melhor visualizar – Foto Shake My Blog.

E quem disse que não podemos utilizar as paredes da escada para criar um espaço destinado aos livros?! Nessa situação não esqueça de considerar o fácil acesso aos títulos no que se refere ao posicionamento do acervo em pontos mais altos na parede. Esse pequeno cuidado pode evitar graves acidentes!

Aproveitando cada cantinho – Foto Decor Fácil.
Para armazenar e decorar – Foto Alessandro Guimarães.
Pegada moderninha – Foto Dana van Leeuwen.
Quem disse que é espaço só de passagem? – Foto Architect Mason Kirby.

Independente do ambiente no qual o acervo será acomodado, não esqueça que os livros demandam cuidados especiais. A seguir preparamos conteúdo para te auxiliar com a conservação e alternativas para a organização dos exemplares.

Dicas de conservação e organização dos exemplares.

Por séculos os livros foram guardados na posição horizontal, em prateleiras levemente inclinadas, com as capas voltadas para cima. Essa prática certamente dificultava o manuseio dos exemplares, uma vez que os livros permaneciam empilhados uns sobre os outros, exercendo peso uns sobre os outros. 

Com o passar do tempo, para otimização de espaços e facilitar a visualização dos títulos, os livros passaram a ser expostos na posição vertical, com a lombada voltada para fora das prateleiras, o que também facilitou a  movimentação dos exemplares.   

Livros são objetos delicados e merecem a devida atenção quando o assunto é cuidados e armazenamento. Esses dois aspectos são indispensáveis para quem deseja manter ou iniciar uma pequena biblioteca em casa.

Para que os seus livros perdurem ao longo do tempo, dê uma olhada no artigo 15 dicas para conservar melhor seus livros, que está disponível no blog Tag – Experiências Literárias, lá você irá encontrar cuidados indispensáveis para o manuseio e higienização.

Estante fechada – Foto Pufik Homes.

Já parou para pensar que, o modo como organizamos os livros nas prateleiras ou estantes diz muito sobre nós?! Quando o assunto é organização de livros em casa, não existe um método padrão para a disposição dos títulos nas prateleiras ou estantes. A forma de organizar vai depender de como será facilitado o seu acesso à informação. Para te ajudar, ainda no blog Tag – Experiências Literárias, você irá encontrar o artigo  8 maneiras de organizar sua estante de livros, acaba de ler aqui e, na sequência, vai lá conferir esse e outros conteúdos! 

Uma parede colorida – Foto Casa de Valentina.
Ordenar por cores – Foto The Book Order.

Aqui em casa, nossa estante está ordenada por gênero e, como subclassificação, separamos os títulos por tema. É lógico que, como todo bom arquiteto metódico, criamos composições pelo agrupamento de títulos com tamanhos semelhantes. Tá bom pra você, ou quer neurose maior?! Brincadeira à parte, uma estante organizada facilita muito a vida de um leitor. Como somos professores universitários, a organização dos títulos é determinante para encontrarmos temas, com facilidade, quando estamos organizando os conteúdos para as aulas das disciplinas que ministramos.  

Na sequência, vamos falar um pouco sobre uma tendência que, há muitos anos, chegou e encontrou seu espaço como complementação aos projetos de arquitetura de interiores: a decoração de ambientes pela disposição e/ou criação de composições com livros. 

Decoração com livros.

Por que não decorar com conteúdo?! Livros são peças versáteis, delicadas e uma excelente alternativa para criar composições decorativas em arquitetura de interiores, combinam com tudo!  

Decorar com livros é uma alternativa dinâmica para quem gosta de transformar ambientes com uma certa frequência. Basta rearranjá-los de forma diferente, ou com títulos diferentes, que a composição já se configura com uma “nova cara”. 

Não existe uma maneira certa de utilizar livros na decoração. Você deve levar em consideração o contexto no qual o livro fará parte da composição. Identificar a finalidade do ambiente que contará com livros como peças de decoração também é muito importante, uma vez que ambientes como, cozinhas, banheiros e varandas, não são espaços receptivos pela natureza de suas finalidades (gordura, umidade, vento, etc.).    

Atualmente, já existem sites especializados na comercialização de exemplares esteticamente diferenciados, com rico conteúdo visual, idealizados especialmente para criar composições com os demais objetos pertencentes à decoração de interiores. No blog Habitare Casa encontramos uma seleção de títulos de conteúdo dedicado à decoração. São muitas opções para quem quer adquirir novos conhecimentos e, de quebra, atualizar a decoração. 

A seguir organizamos uma linda seleção de referências para transformar os ambientes através da utilização de livros na decoração:

Apoio para objetos – Foto Justine Celina.
Mesa de centro – Foto Styled By The Sea.
Para leitura e decoração de mesa de cabeceira – Foto Casa Tres Chic.
Sobre estantes – Foto Urbana.
Em prateleiras com outros objetos – Foto Bloglovin.
Para contrastar – Foto Shoppe.
Pilha e apoio – Foto Style Me Pretty.
Decorando um aparador – Foto Stylizimo.
Compondo a decor de uma copa – Foto Michelle Halford.
Composição – Foto Escapade.
Em mesas de centro – Foto The Estate of Things.
Em uma decor conceitual – Foto Postery.

Também separamos para você algumas referências que, junto com os livros, trazem as plantas para a decoração de prateleiras e estantes. Para não errar na escolha do verdinho, dê uma olhada no artigo que publicamos aqui no blog, na semana passada, sobre a organização de jardim em vasos, lá você vai encontrar uma lista de espécies ideais para o cultivo em ambientes internos.

Compondo com plantas – Foto Etsy.
Livros e plantas – Foto Rafael Renzo.

Quem vem acompanhando as nossas publicações aqui no blog, lembra qual foi o conteúdo de estreia?! Isso mesmo, composição de quadros! Se você ainda não teve a oportunidade de conferir, não perca tempo, corra os olhos por esse artigo e, junto com as próximas sugestões, coloque em prática mais uma transformação de ambiente combinando espaços para livros e quadros como peças de decoração! 

Que tal quadros para complementar? – Foto Maia Lapierre
Quadros em função da estante – Foto Casa Tres Chic.
Composição sofisticada – Foto House & Garden.
Um espaço preenchido – Foto Futurist Architecture.

Finalizamos o artigo de hoje com mais algumas imagens de referência para enriquecer o seu repertório, afinal, somente com uma bagagem de conhecimento considerável conseguimos aguçar a curiosidade e a criatividade para promover transformações!

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Organizar jardim em vasos.

A pauta de hoje é: Pitacos na organização de jardim em vasos!

Admita, você nunca imaginou sentir tanta falta de usufruir de espaços externos para a prática de lazer, recreação e contemplação.

Nas últimas décadas, grande parcela da população mundial passou de rural para urbana, e isso não é novidade para ninguém, mas, o que não poderíamos imaginar é que seríamos obrigados a passar tanto tempo confinados, dentro de nossas casas, sentindo falta do ambiente natural e do contato direto com o espaço urbano.

Hoje, trazemos para você algumas dicas e sugestões de como organizar um pequeno jardim em vasos, principalmente para quem não dispõe de espaço externo para cultivo ao ar livre. Veja os tópicos do conteúdo que preparamos para você:

E para você que conta com espaço ao ar livre, mesmo que diminuto, se liga nesse compilado que disponibilizamos na última quinta-feira (22/04), em nossas mídias sociais, com algumas referências de jardins internos:

A falta de contato direto com espaços verdes.

A pandemia promoveu significativas mudanças de hábitos em alguns de nós. Despertou habilidades antes não imaginadas e nos fez passar a ver a vida com outros olhos. Clichê, talvez, mas infelizmente esse é um fato inquestionável. Em muitos lares, a necessidade do contato com os espaços externos se tornou essencial para superar esse tempo tão sombrio. 

Para muitos de nós, habitantes de apartamento, a inexistência de espaços com um pouco de verde nos fez refletir sobre a importância dos mesmos para o bem-estar e, por que não, benefícios relacionados à saúde mental. Nunca antes os espaços externos – jardins públicos, praças, parques, áreas verdes; refúgios das trocas e convívio social foram tão valorizados.

1. La Rambla, Barcelona – Foto Pinterest.

Mas, será que é possível trazer um pouco desses espaços para dentro de nossos lares?! Uma vez que, muitos de nós ainda permanecemos em distanciamento social, no espaço diminuto de um apartamento?!

Pandemia, espaços pequenos e plantas.

Nas últimas décadas, a rotina agitada, a jornada corrida e muitas vezes prolongada, levou a uma transformação no perfil da população e passou a interferir diretamente nas características dos espaços residenciais. Os espaços residenciais, principalmente no caso de apartamentos, se tornaram cada vez menores, mais otimizados, concebidos para facilitar a rotina de limpeza e manutenção. 

Com o passar do tempo, o espaço residencial passou a desempenhar a função de “espaço dormitório”, quando seu utilizador se desloca para casa somente para dormir. Essa dinâmica sofreu uma dramática transformação com o início da pandemia, em março de 2020, que forçou a migração do ambiente de trabalho para dentro de nossas casas. Foi nesse momento que, com a reclusão imposta pelo isolamento, muitos de nós passamos a vivenciar o ambiente de morar com um olhar mais crítico, identificando as reais necessidades e, em algumas situações, a falta de qualidade estética e funcional.  

Trazer a natureza para dentro de nossas casas foi uma das principais estratégias adotada por quem passou a vivenciar sua rotina diária em ambiente residencial. Além de ter se tornado uma alternativa interessantíssima para o embelezamento interior, já está comprovado que cultivar plantas é um delicioso passatempo, o qual pode auxiliar na redução dos níveis de estresse e ansiedade.  

2. Jardim dentro de casa – Foto Pinterest.

Há os que já adotavam a prática de cultivo de plantas em ambientes internos muito antes de se imaginar uma possível pandemia, e somente deram continuidade aos seus afazeres. Mas, mesmo com a rotina de cuidados já implementada, os longos períodos de permanência dentro de casa, certamente, intensificaram a prática e a dedicação.   

Não é necessário um grande espaço para promover a transformação estética e funcional de sua casa no que se refere a utilização de elementos verdes vivos. Em apartamentos, varandas, salas e espaços de convivência podem ser repaginados através da utilização de composições com folhagens e flores, devidamente acondicionadas em vasos ou floreiras.

3. Janelas verdes – Foto Artful Roost.
5. Subindo pela parede e “rastejando” pelo teto – Foto Alessandro Guimarães.
4. O verdinho lá no alto – Foto Gisele Rampazzo.
6. Um cantinho verde simpático – Foto Caca Bratke e Evelyn Muller.

Plantas e decoração.

As plantas sempre estiveram presentes na decoração de muitos lares, talvez com menos intensidade do que vivenciamos na atualidade. Mas a verdade é que, um espaço de morar – hoje compartilhado por muitos com o espaço de trabalho; presenteado visualmente pela bela estética das plantas, consegue influenciar positivamente no humor de qualquer pessoa. 

São filtros naturais, proporcionam a purificação do ar, deixam a casa mais fresca e auxiliam na promoção do bem-estar. Do ponto de vista do conforto visual transmitem a sensação de “espaço com vida”, aconchego e despertam memórias afetivas, afinal, quem nunca saiu da floricultura com uma planta que lembrava a casa da mãe ou da avó?!    

O cultivo de plantas não é uma tarefa difícil ou impossível, entretanto, demanda cuidado e atenção. Antes de se engajar em uma transformação interior, através da utilização de plantas, certifique-se que você tem o mínimo de conhecimento e terá tempo de se dedicar às espécies escolhidas. Caso já tenha identificado que não haverá tempo suficiente para a rotina de cuidados, ou a atividade não irá lhe gerar envolvimento, opte por espécies que demandem cuidados mais simples, ou não invista em decoração com plantas naturais. 

A verdade é que, não há regra para utilização de plantas na composição de espaços internos, o que deve ser levado em consideração é o bom senso na escolha das espécies quanto ao porte, finalidade, luminosidade e toxicidade.   

7. Proporção entre o porte e o pé-direito – Foto Pinterest.
8. Pé-direito alto permite espécies de porte mais alto – Foto Pinterest.

A escolha do porte da planta deve ser adequada ao espaço no qual será posicionada. Parece uma observação um tanto quanto óbvia, entretanto, muitas vezes esquecemos que determinadas espécies, em condições ideais, podem se desenvolver de forma saudável e extrapolar os limites pré-estabelecidos, por isso, certifique-se que a planta que está levando para casa terá o espaço adequado para recebê-la quando em sua fase adulta!  

Você também precisará definir qual será a finalidade da planta que irá escolher, pois será a partir deste aspecto que conseguirá verificar se o espaço será adequado para seu desenvolvimento. Por exemplo, plantas frutíferas possuem características de cultivo distintas em si. Agora, imagine quantas particularidades precisam ser consideradas em relação à escolha de plantas medicinais ou ornamentais. 

Dois aspectos que irão influenciar diretamente no desenvolvimento da planta são a ventilação e a iluminação do ambiente. Observe o ambiente, considere as diferentes possibilidades de posicionamento das plantas em relação a configuração do espaço. A ventilação está adequada? Qual é o período de insolação/sombreamento ao longo do dia? Tente identificar se o ambiente se caracteriza por alta ou baixa luminosidade. 

9. Espaços bem iluminados – Foto Histórias de Casa.

Por fim, um aspecto importantíssimo a ser considerado na escolha de espécies para decoração é o compartilhamento do espaço com crianças e pets. Para esses dois condicionantes a atenção deve ser redobrada, pois, como já é de conhecimento geral, crianças e pets possuem natureza curiosa e podem acabar ingerindo parte da planta em momentos de distração. Antes de adquirir uma planta, descarte qualquer possibilidade de espécies com características tóxicas. 

Existem muitas espécies que se adaptam bem a ambientes internos. Desde que exista condições adequadas, e que você leve em consideração os aspectos anteriormente apresentados, o interior de sua casa pode se transformar em um espaço ideal para o cultivo de um belíssimo jardim em vasos.  

Espécies adequadas para espaços internos.

A seguir, selecionamos 15 espécies de plantas ornamentais ideais para o cultivo em ambiente interno. Vale ressaltar que os nomes populares podem variar de região para região, por isso, atente-se ao nome científico na hora de adquirir uma planta.

  • Espada-de-são-jorge | Dracaena trifasciata:
10. Espada de São Jorge – Foto We Mystic Brasil.
11. Composição com Espada de São Jorge – Foto Dream Green Diy.
  • Lírio da paz | Spathiphyllum wallisii:
12. Lírio da paz – Foto Pinterest.
13. Lírio na decoração interna – Foto Imóvel Web.
  • Pacová | Philodendron martianum:
14. Pacová – Foto Selvvva.
15. Complementando a composição da estante de plantas – Foto Gazeta do Povo.
  • Pleomele | Dracaena reflexa:
16. Pleomele – Foto Flores e Folhagens.
17. Pleomele em vaso – Foto Selvvva.
  • Samambaia | Nephrolepis exaltata:
18. Samambaia – Foto Kelley Nan.
19. Lindona lá no alto – Foto Iná Arquitetura.
  • Singônio | Syngonium angustatum:
20. Singônio – Foto Gilson M. Neves.
21. Se desenvolve tanto na terra como na água – Foto Better Homes and Gardens.
  • Zamioculca | Zamioculcas zamiifolia:
22. Zamioculca – Foto Ecología Verde.
23. Capriche na escolha do vaso – Foto Zielony Parapet.
  • Árvore da Felicidade | Polyscias fruticosa:
24. Árvore da felicidade – Foto Cultivando.
25. A planta da sorte – Foto Casa e Jardim.
  • Cróton | Codiaeum variegatum:
26. Cróton – Foto Bob Vila.
27. Um pouco de cor em meio ao verde – Foto Happy House Plants.
  • Peperomia melancia | Peperomia argyreia:
28. Peperomia melancia – Foto Dave’s Garden.
29. Charme e delicadeza – Foto Pinterest.
  • Pulmão-de-aço | Alocasia cuprea:
30. Pulmão-de-aço – Foto Minhas Plantas.
31. Uma planta que parece de plástico – Foto Pinterest.
  • Maranta-bigode-de-gato | Maranta leuconeura var. erythroneura:
32. Maranta-bigode-de-gato – Foto Arkpad.
33. Planta de sombra – Foto Arianna Frasca.
  • Aglaonema | Aglaonema commutatum:
34. Aglaonema – Foto Farm Life Nursery.
35. Planta de fácil cuidado – Foto House of Hawthornes.

  • Jibóia-prateada | Scindapsus pictus:
36. Jibóia-prateada – Foto Pinterest.
37. Cascata de folhas – Foto Hedera Paisagismo.
  • Ficus-lira | Ficus lyrata:
38. Ficus-lira – Foto Galician Garden.
39. Lembre-se, ela vai crescer – Foto My Domaine.

Composições com vasos.

São inumeráveis as alternativas de composições que podemos gerar pela combinação de vasos. Em um primeiro momento tente lembrar quais são as primeiras referências que lhe vem à cabeça quanto a forma, tamanho, textura, cor, entre outras características que despertam a sua curiosidade. Certamente essas serão as características que irão nortear a sua composição ideal.

40. Composição vintage – Foto Grace and Flora.
41. Vasos com pegada Boho – Foto Sunday Shop.
42. Diferentes nuances e texturas – Foto Elle.
43. Diferentes materiais – Foto Questioni di Arredamento.

A nossa dica é optar por composições que não irão destoar dos demais móveis e objetos que compõem o espaço. Mas se você já tem uma pegada mais ousada, sente segurança e é adepto ao contraste na composição de ambientes internos, aí sim, sinta-se livre para fugir do convencional. 

44. Entrando na composição – Foto Tanja Van Hoodgalem.
45. Composição para chamar a atenção – Foto Tua Casa.

Para composições mais aconchegantes, pense em combinações que possibilitem a mescla de diferentes portes e múltiplas espécies, nesse caso é muito importante respeitar as condições necessárias para o desenvolvimento de todas as plantas escolhidas, como, por exemplo, você pode criar um mix de plantas as quais se adaptam bem a pouca luminosidade, ou , caso contrário, que tolerem sol pleno. 

46. Folhas verdes com branco – Foto Amazon.
47. Espécies frutíferas – Foto Atelier Rue Verte.
48. Diferentes tipos de folhas – Foto Moth Design.
49. Plantas de sombra – Foto Casa Vogue.
50. Luminosidade – Foto Well + Good.

Não esqueça que o tamanho dos vasos precisa ser condizente com o porte e desenvolvimento das espécies que irá escolher. A proporcionalidade entre planta e vaso também irá garantir equilíbrio quando os elementos unitários estiverem dispostos em conjunto.

Outro ponto interessante a ser considerado é que, através da disposição de vasos em composição podemos criar “volumes verdes” e transmitir a sensação de preenchimento do espaço. Esse artifício pode transformar radicalmente a conformação visual dos ambientes internos.

O importante é se inspirar e levar o verde para dentro de casa!

O conceito de Urban Jungle ou Selva Urbana.

Para finalizar o nosso papo de hoje, vamos falar um pouquinho sobre o conceito de Urban Jungle, traduzido para o protuguês como selva urbana. A ideia é conformar, literalmente, uma selva através da utilização de plantas de diferentes espécies e portes, sem rígidos critérios quanto ao efeito estético e respeitando o seu desenvolvimento natural.

Nessa prática paisagística, o verde se torna o protagonista na construção do ambiente interior!

Para aderir a esse movimento, abuse de espécies de plantas do tipo folhagem, nativas ou exóticas, preferencialmente com diferentes tonalidades de verde, pois o segredo do sucesso nessa composição é a diversidade. Em hipótese alguma, utilize plantas artificiais, uma vez que o conceito remete a aspectos naturais.

51. Pequena selva urbana – Foto Arkpad.
52. Estante verde – Foto Modish Store.
53. Plantas para todo o lado – Foto Follow the Colours.
54. Diversidade –  Foto Follow the Colours.
55. Uma selva um pouco mais contida – Foto Casa.
56. Muito verde para preencher o espaço – Foto Dwell.

Para administrar esse pequeno “território verde” dentro de casa, você precisará de planejamento, cuidado e muita dedicação, pois a utilização de diferentes espécies demanda cuidados específicos.

Organizamos mais algumas sugestões de possíveis composições de jardim através da utilização de vasos e jardineiras. Lembre-se, é você quem irá compartilhar o espaço com o seu jardim, portanto, opte por composições que lhe encham de beleza os olhos e o coração, independente de modismo ou tendência!

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Luminárias

A pauta de hoje é: Pitacos na escolha de luminárias!

Você já deve ter percebido que iluminar artificialmente espaços residenciais não é uma tarefa fácil e, de fato, não é qualquer pessoa que domina a arte de iluminar com maestria.

O assunto é complicado, requer conhecimento técnico e elaboração de projeto luminotécnico, para que o conforto lumínico seja satisfatório, o ambiente fique aconchegante e adequado a sua finalidade. Por esse motivo, vamos te orientar, de forma superficial, sobre aspectos que independem de contratação de profissional capacitado para elaboração de projeto. 

  1. Iluminação em ambientes residenciais;
  2. Luz natural X Luz artificial;
  3. Luz quente X Luz fria;
  4. Tipos de luminária;

Seja em casa, ou no trabalho, a verdade é que passamos grande parte do nosso tempo em ambientes fechados. Em tempo de pandemia se tornou ainda mais evidente o quanto a qualidade dos espaços internos interfere diretamente em nosso humor, na produtividade e no tão merecido descanso ao final das jornadas diárias. 

Iluminação em ambientes residenciais.

A iluminação pode ser considerada a principal responsável pela forma como percebemos os espaços, e está diretamente relacionada a condição de conforto visual proporcionada pelos ambientes.

As dimensões dos ambientes exercem uma grande influência na iluminação, não somente largura e comprimento, como também a altura do pé-direito, uma vez que a iluminação deve ser distribuída de forma proporcional ao espaço. 

1. Distribuição da iluminação – Casa Vogue.
2. Quando o pé-direito é alto – Foto Casa Abril

A cor também pode ser considerada um aspecto fundamental para a percepção do espaço. Por esse motivo, as propriedades atribuídas a cor devem ser observadas no processo de definição de iluminação de ambientes.  É natural que as cores sofram variações de tonalidade em função da intensidade de luz, e nos diferentes períodos do dia, logo, uma boa iluminação pode auxiliar na minimização de possíveis interferências. 

3. Interferência da cor na iluminação – Foto Arkpad.

Independente do espaço, e de suas características, a iluminação será uma das responsáveis por garantir as sensações de conforto e bem-estar em longos períodos de permanência nos ambientes. Além disso, também irá garantir a funcionalidade dos ambientes, principalmente nos espaços destinados ao desempenho de tarefas que demanda atenção e concentração. 

Do ponto de vista estético, é através da iluminação que criamos pontos de interesse, destacamos objetos, e podemos ousar com efeitos de luz e sombra, o que, na atualidade, pode ser considerado um artifício essencial na arquitetura de interiores.  

4. Efeito plástico da iluminação – Foto Casa 100.

A tendência na iluminação, tanto de interior quanto de exterior, considera a luz como elemento compositivo, tendo como uma de suas finalidades o auxílio na criação de cenários e atmosferas diferenciadas.

Luz natural X Luz artificial.

Seja natural, ou artificial, a luz tem a característica de transformar qualquer ambiente e criar diferentes atmosferas. A associação de luz natural e artificial é indispensável, uma vez que uma completa a outra.

Seja bem-vinda, luz natural!

E quem não gosta de um ambiente bem iluminado?! A luz natural atravessando portas e janelas é vida. Estimula os sentidos e promove aquela sensação boa de disposição e, em ambientes de desempenho de tarefas, auxilia na produtividade. 

5. Luz natural é vida – Foto Metricon.

A incorporação de luz natural em espaços internos é importante para a boa condição ambiental, e está diretamente relacionada a qualidade de vida. Já a pouca incidência de luz tende a deprimir e entristecer os utilizadores dos espaços.

Você deve promover a valorização da iluminação natural, não somente por aspectos econômicos, mas, principalmente, pelo conforto visual que ela pode proporcionar. Aproveite para tirar partido da iluminação natural para a organização de espaços internos, principalmente na disposição do mobiliário, certamente essa prática irá contribuir para a funcionalidade dos espaços.

6. Layout X Iluminação – Foto House Beautiful.

Mas nem só de luz natural sobrevivemos na contemporaneidade. A seguir, vamos trazer um pouco de conteúdo técnico, estruturado de modo abrangente, para que você possa entrar em contato com uma pequenina fração do que constitui o “pensar a iluminação” em arquitetura de interiores. 

Te peço socorro, luz artificial! 

Quando o assunto é iluminação artificial, alguns aspectos são fundamentais e precisam ser considerados para o conforto dos espaços internos, tais como: a) tipo de atividade que será desempenhada; b) iluminação e tipo de lâmpada; c) temperatura de cor e; d) eficiência da lâmpada;

Ambientes como cozinha, área de serviço, banheiro e escritório/ateliê, geralmente são utilizados para o desempenho de atividades que demandam mais atenção, por consequência necessitam de adequada distribuição de pontos e uma boa iluminação.

7. Ambientes bem iluminados – Foto Katrina Chambers.

Em contrapartida, ambientes como sala de estar, sala de televisão, circulações e dormitórios devem ser iluminados de forma mais suave, para transmitir a sensação de tranquilidade e aconchego. 

8. Iluminação suave – My 100 Year Old Home.

Sempre, para qualquer ambiente, verifique qual será a finalidade do espaço, o tempo de permanência e se a iluminação está adequada para o seu conforto visual. 

Falando em conforto visual, em arquitetura de interiores podemos nos deparar com três tipos de iluminação que são as comumente utilizadas: difusa, direta e indireta.

Na iluminação difusa a luz possui característica homogênea. A abrangência da iluminação é geral, com menos intensidade, consequentemente mais confortável, sem deixar a desejar no fluxo luminoso. Nesse tipo de iluminação não observamos marcação de sombras, pois não há direcionamento da lâmpada para pontos de destaque. 

9. Luz difusa – Foto Inlet Studio.

Quando precisamos de iluminação direcionada, exatamente sobre a superfície que precisa de destaque, optamos pela iluminação do tipo direta. O fluxo luminoso é direcionado  para o que precisa ser evidenciado. A luz direta cria sombra, com significativa diferença entre pontos claros e escuros. Muito utilizada em projetos luminotécnicos, a luz direta também desempenha função decorativa.

10. Luz direta – Foto Edson Ferreira.

A luz indireta ilumina pela reflexão da luz nas paredes, ou no teto. A principal característica desse tipo de iluminação é auxiliar na percepção do ambiente como um todo. O fluxo luminoso não irá atingir os olhos, por isso, torna-se uma luz mais agradável e suave

11. Luz indireta – Foto Archinect.

Em projetos luminotécnicos, os profissionais especializados geralmente realizam combinações com os diferentes tipos de iluminação em função da finalidade dos espaços, que, em alguns casos, podem abrigar diferentes funções em um mesmo ambiente. 

Hoje, encontramos uma enorme variedade de lâmpadas em catálogos de fornecedores. A definição da lâmpada ideal irá depender de para qual fim será utilizada. Design, cor, tamanho, durabilidade, potência, entre outras, são algumas das características que precisam ser consideradas no ato da escolha. 

Incandescente, fluorescente e LED são os tipos de lâmpadas mais comuns. Certamente, você já esteve em contato com esses exemplares, mas, você já está convencido que a lâmpada do tipo LED realmente é a sua melhor opção?! Não só por questões estéticas, mas principalmente econômicas, sustentáveis e vida útil, a lâmpada do tipo LED já ganhou o mercado, assim como os nossos corações.

A seguir, relacionamos algumas alternativas de lâmpadas em função da finalidade da iluminação:

  • Iluminação geral: painel LED, tubular e bulbo;
  • Iluminação destaque: spot, PAR20, PAR30, minidicroica, AR70 e AR111;
  • Iluminação decorativa: bulbo filamento;
  • Iluminação externa: projetor, embutido de solo e espeto de jardim;

Cada superfície responde de uma forma individual à iluminação gerada por uma mesma lâmpada, dependendo da cor, do material e da textura que os compõem.

Luz quente X Luz fria.

A temperatura de cor não refere-se ao calor físico de uma lâmpada, mas sim, a aparência da cor da luz emitida pela fonte de iluminação em suas diferentes tonalidades. Por convenção a escala estrutura-se da luz quente, mais amarelada, passando pela neutralidade, até atingir a luz fria, com tonalidade mais azulada. 

12. Temperatura de cor – Foto Viva Decora.

A luz com tonalidade mais amarelada nos induz a sensação de conforto, relaxamento e aconchego, por esse motivo, torna-se ideal para utilização em espaços de descanso e repouso. 

13. Luz quente – Foto Tua Casa.

Ótima alternativa para ambientes que não necessitam de muita iluminação, a luz neutra não interfere na coloração de objetos e acabamentos.

14. Luz neutra – Foto You,inc.

Agora, se o espaço for destinado para o desempenho de atividades que demandam atenção e concentração, é interessante optar pela utilização de luz com tom mais azulado, uma vez que a luz azul caracteriza-se por ser estimulante.

15. Luz fria – Foto João Morgado.

A temperatura da cor está diretamente relacionada ao conforto do ambiente, por este motivo sua escolha parte de princípios individuais, ou seja, cada indivíduo terá a sua preferência na concepção da iluminação. 

Para reforçar, e não errar na escolha da temperatura da cor para o ambiente, luz quente remete ao aconchego, luz fria sempre será estimulante. 

Tipos de luminária.

  • Sobrepor;
16. Foto Renato Navarro.
19. Foto Anyway Doors.
17. Foto Viva Decora.
20. Foto Schoeffaerts.
18. Foto Habitare.
21. Foto Fran Parente.
  • Embutir;
22. Foto The Art of Living.
24. Foto Fragoso e Filizzola Arquitetura.
23. Foto Studio LIV.
25. Foto Tua Casa.
  • Embutir em mobiliário;
26. Foto Casa de Valentina.
28. Foto Galeria da Arquitetura.
27. Foto Minha Casa.
29. Foto Casa Listy.
  • Trilhos;
30. Foto Pinterest.
32. Foto Casa Vogue.
31. Foto Casa e Jardim.
33. Foto Casa Vogue.
  • Spots;
34. Foto Pufik Homes.
36. Foto Archdaily.
35. Foto Architonic.
37. Foto Vipp.
  • Arandela;
38. Foto Dexigner.
40. Foto Casa de Valentina.
39. Foto Coco Kelley.
41. Foto Casa Casada.
  • Lustre;
42. Foto Decoist.
43. Foto MyDomaine.
45. Foto Apartment34.
44. Foto Delightfull.
46. Foto Delightfull.
  • Pendente;
47. Foto Viva Decora.
49. Foto Plain Jane.
48. Foto Houzz.
50. Foto The Architects Diary.
  • Abajur;
51. Foto Freshideen.
53. Foto Pinterest.
52. Foto Pinterest.
54. Foto Becki Owens.
  • Luminária de piso;
55. Foto Casa Vogue.
57. Foto Pufik Homes.
56. Foto Editions de l’Arkhan.
58. Foto Pufik Homes.

Trouxemos para você somente uma pincelada sobre o assunto iluminação. Acreditamos que, com o pouco conteúdo apresentado, você já tenha identificado a importância de contratar um profissional especializado para te auxiliar com a elaboração de um bom projeto e iluminação. 

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Escolha da cabeceira!

A pauta de hoje é: Pitacos na escolha da cabeceira!

Na semana passada falamos um pouquinho sobre como escolher a cama para o espaço de dormir residencial, e hoje o papo é sobre cabeceira. Pensou que a gente ia ficar te devendo essa complementação de conteúdo?! É lógico que não!

Veja os tópicos do conteúdo que preparamos para você:

  1. Mas qual é a utilidade da cabeceira?
  2. O tamanho da cama X tamanho da cabeceira;
  3. Qual é formato certo de cabeceira para cada situação?
  4. Quais são as possibilidades de materiais?
  5. Cabeceiras e iluminação;
  6. Cuidados para a instalação da cabeceira;
  7. Sugestões de mesa de cabeceira!

As cabeceiras passaram a desempenhar papel fundamental na configuração dos dormitórios em um tempo mais recente, a partir do reconhecimento das camas do tipo box (colchão + base) como uma alternativa muito interessante também para a arquitetura de interiores residencial. 

E quem nunca passou horas e horas pesquisando referências de cabeceira para transformar ou projetar o espaço de dormir? Atualmente, encontramos uma gama variada de possibilidades para atender aos públicos mais diversos. Por isso, nesse artigo vamos te orientar tecnicamente com algumas informações que julgamos ser essenciais e devem ser consideradas na escolha da cabeceira para o seu espaço. 

Mas qual é a utilidade da cabeceira?

Em um primeiro momento provavelmente lhe passou pela cabeça que a função da cabeceira é embelezar o espaço, o que não deixa de fazer sentido. Mas, do ponto de vista funcional vai muito além de ser somente um item decorativo. A cabeceira é um elemento fundamental para evitar que a parede fique manchada, arranhada ou até mesmo a tinta fique desgastada ao longo do tempo. 

Em relação ao conforto ambiental as cabeceiras, sejam de madeira ou de tecido, desempenham função de isolante térmico entre a parede e o travesseiro, minimizando a transferência de frio ou calor para o nosso corpo. 

Quando a cabeceira é um objeto independente da estrutura que apoia o colchão, pode ser entendida como um elemento de projeto que delimita o espaço destinado para a cama, servindo como marcação na parede para que cada objeto ocupe o seu lugar no espaço do dormitório. Além disso, pode ser projetada para servir de apoio para se recostar para uma boa leitura ou assistir televisão.

1. Cabeceira aconchegante – Foto Wayfair.

O tamanho da cama X tamanho da cabeceira.

O ponto de partida para escolher um modelo de cabeceira é saber o tamanho exato da cama, pois essa será a informação norteadora para iniciar uma pesquisa mais aprofundada. No artigo da semana passada falamos um pouco sobre as medidas padrão de colchões, caso esteja com dúvida, lá você irá encontrar informações técnicas e diagramas ilustrativos que irão te ajudar!

Se você é uma pessoa que prefere seguir padrões mais tradicionais, e quer investir em uma peça somente para a marcação da cama em relação a parede, para não se equivocar opte por uma cabeceira que a dimensão do comprimento seja, no mínimo, igual a dimensão da largura da cama.

2. Cabeceira de casal da largura do colchão – Foto Shake My Blog.
3. Cabeceira de solteiro da largura do colchão – Foto Domino Magazine.

Agora, se a ideia é transformação total, apostar em uma alternativa diferenciada e personalizada especialmente para o seu espaço de dormir, a criatividade é o limite das inúmeras possibilidades que podemos alcançar. 

4. Cabeceira lúdica – Foto Interior.
5. Formas sofisticadas – Foto Casa Vogue.
6. Elementos delicados – Foto Diycore.

Qual é formato certo de cabeceira para cada situação?

Como já conversamos no artigo anterior, a cama é o elemento protagonista do dormitório, logo, a cabeceira pode ser considerada a cereja do bolo quando estamos projetando um dormitório. 

Ao pensar em composição de ambientes, objetos ou quaisquer outros elementos que compõem espaços em arquitetura, e interiores, automaticamente fundamentamos nossas escolhas em princípios de ordem. Para definição do formato da cabeceira não poderia ser diferente, por isso organizamos algumas dicas para exemplificar a aplicação de princípios de ordem. 

Em ambientes que a dimensão de parede destinada ao posicionamento da cabeceira apresenta a característica de ser estreita em relação as demais, opte por modelos que se estendam por todo o comprimento da parede. Dessa forma, a sensação de parede estreita, reforçada pela verticalidade do pé-direito, será minimizada pelo peso da horizontalidade do elemento destinado a cabeceira. Em resumo, parede estreita clama por cabeceiras em formatos horizontais e mais baixas.

7. Marcação de horizontalidade – Foto Casa Vogue.
8. Peça horizontal – Foto Casa Vogue.
9. Sensação de alongamento do espaço –  Foto Pinterest.

No caso de ambientes em que o pé-direito passa a sensação de ser baixo opte por modelos de cabeceira que reforcem a verticalidade do elemento, que se estendam do piso até o teto. Essa estratégia evita a percepção de achatamento proporcionada por peças com características horizontais. Em linhas gerais, pé-direito baixo é um convite para cabeceiras em formatos verticais, mais altas!

10. Marcação de verticalidade – Foto Fashion Bubbles.
11. Elemento avançando sobre o teto – Foto Casa Vogue.
12. Verticalidade reforçada pelo contraste – Foto KW8 Arquitetura.

Quando existir proporcionalidade no ambiente, situação em que a altura do pé-direito segue dimensão aproximada à largura da parede que irá receber a cabeceira, a nossa sugestão é optar por modelos com tamanho médio. Para não se equivocar, realize a aferição da altura do pé-direito e divida essa medida pelo número dois, essa será a altura adequada da cabeceira para esse ambiente. E para reforça, paredes proporcionais recebem muito bem cabeceiras de tamanho médio. 

13. Proporcionalidade na altura – Foto Gypsy Tan.
14. Cabeceira em altura média – Foto Souza Kasa.
15. Cabeceira de solteiro em altura média – Foto Decor Fácil.

O conforto visual transmitido pelo espaço está diretamente relacionado com a nossa percepção, afinidade e entendimento da organização dos elementos. Por esse motivo, a forma como distribuímos e organizamos os elementos irá interferir no modo como sentimos e visualizamos o espaço. 

Aplicar princípios de ordem, levando em consideração a finalidade do ambiente, altura do pé-direito, comprimento da parede em que a cabeceira será instalada e nível de conforto desejado, são alguns dos aspectos mais significativos para o sucesso na organização do espaço.

Quais são as possibilidades de materiais?

A escolha do material para a cabeceira vai depender muito do gosto pessoal e do valor disponível para o investimento. No ato da definição do material não esqueça de considerar o restante dos moveis e objetos que compõem o espaço, tudo deve estar em harmonia. No caso de projetos de interiores a definição do material está diretamente relacionada ao estilo e conceito da proposta em que a cabeceira estará inserida.

A seguir, trazemos para você quatro sugestões de materiais comumente utilizados em cabeceiras. 

Alguns materiais geram maior freqüência na manutenção e limpeza, como por exemplo cabeceiras estofadas que recebem revestimento em tecido. Esse tipo de cabeceira demanda cuidado especial quando o assunto é dormitório de pessoa que apresenta algum tipo de alergia. Muita atenção ao acumulo de poeira e ácaro para evitar problemas respiratórios. Em situações como essa, sugerimos evitar esse tipo de acabamento e optar por materiais de fácil higienização.  

16. Cabeceira em tecido – Foto Decoist.
17. O charmoso capitonê – Foto Laurel Bern.
18. Tecido liso com acabamento em madeira – Foto Amazon.
19. Capitonê – Foto Shopify.
20. O tecido remete ao aconchego – Foto Pinterest.
21. Um pouco de cor – Foto Sköna hem.
22. Nuances de delicadeza – Foto Overstock.

Seja no modelo industrializado ou na cabeceira planejada, a madeira é uma material versátil, resistente e durável. Optar por esse material na definição da composição do espaço pode gerar muitas possibilidades de texturas, padrões e cores. Além de aconchegante, a madeira é a opção ideal para pouca manutenção e praticidade na limpeza.   

23. Cabeceira de madeira – Foto Viva Decora.
24. A praticidade da madeira – Foto Casa Abril.
25. Versatilidade – Foto Viva Decora.
26. Várias possibilidades de tons – Foto Casa Vogue.
27. Montagem de padrões – Foto Tua Casa.
28. Tons sólidos – Foto MSAC Arquitetura.
29. O adorado tom cinza – Foto Rúbia M. Vieira Interiores.

O ferro é um material que está voltando com tudo em elementos como cabeceiras de cama. Proporciona fácil manutenção, praticidade na higienização e se adapta muito bem aos diferentes estilos de decoração. A simples alteração de cor da peça pode transformar totalmente o estilo e as características do ambiente. 

30. Cabeceira de ferro forjado – Foto Etsy.
31. Cabeceira de ferro amarela – Foto Reciclar e Decorar.
32. Uma trama de ferro – Foto Maran Poian e Paulo Leite.
33. Um detalhe dourado – Foto Pinterest.
34. Cama de ferro para dois – Foto Lay Baby Lay.
35. Cabeceira em ferro verdinha – Foto Casa Claudia.
36. Arte em ferro – Foto Old Farm House.

Por fim, mas não menos importante, trazemos para você uma alternativa que vem ganhando o coração do publico em geral e que é um chame: a cabeceira demarcada com pintura na parede. Utilizar tinta é a forma mais rápida e fácil para transformar um ambiente, é uma boa opção para quem está com o orçamento apertado ou ainda para quem é adepto a concepção de espaços criativos.

37. Um belo painel como cabeceira – Foto Casa Vogue.
38. Cabeceira geométrica – Foto Simples Decoração.
39. Pode ser um nascer ou um pôr do sol – Foto Reciclar e Decorar.
40. Simples porém marcante – Foto Dear Designer.
41. Um lindo painel – Foto Thony.
42. Cores em contraste – Foto Gabriela Toledo.
43. Formas geométricas – Foto Casa Vogue.

Existem tantos outros materiais e possibilidades para compor uma cabeceira, entretanto, acreditamos que essas alternativas são as mais viáveis quanto a disponibilidade para aquisição em pequenos e médios centros.  

Cabeceiras e iluminação.

Quando o assunto é cabeceira com iluminação é quase impossível dissociar essas informações da configuração de quarto de hotel, podemos até tentar fugir dessa idéia, mas o impulso acaba sendo involuntário!

Esse tipo de iluminação remete ao conceito de elegância, sofisticação e praticidade.

44. Cabeceira com iluminação – Foto Apartamento 203.
5. Cabeceira estofada com arandela – Foto Tua Casa.
46. Iluminação indireta – Foto Stella.

São muitos os tipos de iluminação que podemos utilizar na cabeceira, mas, independente da tipologia adotada, lembre-se que a luz deve ser suave, somente para iluminar próximo a cama e proporcionar a sensação de penumbra e aconchego.

Caso optar por um modelo de cabeceira em que a iluminação irá ficar embutida, ou sobreposta, não esqueça de prever a locação de pontos de alimentação elétrica para que a ligação das luminárias seja possível. 

Se no seu dormitório não há ponto de alimentação elétrica próximo a cabeceira, uma alternativa viável é a utilização de arandelas do tipo abajur, aquelas em que a alimentação elétrica é feita por plug conectado em tomada. 

47. Luminária com plug – Foto Isadora Fabian.

Utilizar a cabeceira para iluminação indireta, ou fixação de luminárias, possibilita a praticidade de manter as mesas de cabeceira livres para o apoio de outros objetos, quando antes desempenhavam a função de apoio para o abajur. 

Cuidados para a instalação da cabeceira.

Nos casos em que a cabeceira será fixada na parede, sugerimos que a instalação da peça seja realizada acima do rodapé, independente do tamanho ou formato. Essa alternativa de fixação evita que a cabeceira fique em contato com o piso e, consequentemente, possa absorver umidade.

Certifique-se que a cabeceira foi fixada de forma adequada, que os fixadores utilizados irão suportar o peso da peça, e que a mesma  irá permanecer imóvel na parede. 

Em cabeceiras com pontos iluminação é importante verificar se o fios elétricos foram isolados corretamente, e se estão organizados para receber a fixação da peça referente a cabeceira. 

Quando a fixação da cabeceira for realizada em paredes que dividem o dormitório de outros ambientes, tais como: banheiros, lavabos, lavanderias e cozinhas; lembre-se de verificar a instalação hidráulica antes de iniciar a furação de paredes, esse cuidado pode previnir possíveis alagamentos! 

Sugestões de mesa de cabeceira!

E para que ao final deste artigo você consiga organizar minimamente o seu espaço de dormir, selecionamos uma série de imagens com referências de mesas de cabeceira. 

Dá uma olhada na quantidade de alternativas de composição que você pode se inspirar! 

48. Foto Society6.
49. Foto Tua Casa.
50. Foto Casa de Valentina.
51. Foto Blanco Interiores.
52. Foto Lojas Marabraz.
54. Foto Casa Tres Chic.

53. Foto Casa de Valentina.
55. Foto Casa Tres Chic.
56. Foto Casa Tres Chic.
57. Foto Kenay Home.
58. Foto Fernanda Marques.

59. Foto Fashionismo.
60. Foto Urban Outfitters.

E se, de tudo que falamos sobre esse assunto, tivéssemos que escolher somente uma dica de ouro, aí vai nosso pitaco para te ajudar na escolha da cabeceira: lembre-se, na composição de ambientes internos, principalmente no caso de dormitórios, os elementos que ali se fazem presentes devem ser pensados para proporcionar beleza mas, principalmente, transmitir o máximo de conforto e aconchego para quem irá utilizar o espaço. 

E aí, gostou?! 

Compartilhe fotos de sua cabeceira e não esqueça de marcar a gente – @lanziottiau.

Ficou inspirado? Então compartilhe com quem está precisando de uma ajuda! 

Pode deixar seu comentário ou sugestão para a gente. Se restou alguma dúvida entre em contato, ficaremos imensamente felizes em lhe responder.  

Escolha de cama

A pauta de hoje é: Pitacos na escolha da cama!

Você já parou para pensar que o tamanho da cama interfere diretamente no layout do dormitório?! Na forma como organizamos os móveis e distribuímos a circulação no ambiente?

Veja os tópicos do conteúdo que preparamos para você:

  1. O tamanho da cama e a conformação do espaço;
  2. Além da cama, o que mais vai ter no dormitório?
  3. Vamos organizar o layout;
  4. Consegue circular pelo dormitório?
  5. Circulação em dormitório acessível;
  6. E os tamanhos de colchão?! Não vai ter, não?!
  7. O que você deve evitar na organização do layout;
  8. Como escolher o colchão da cama auxiliar?!  
  9. Um lembrete e uma sugestão!

Todo o projeto em arquitetura (interiores, arquitetônico, paisagístico, etc.) parte de um programa de necessidades, de uma relação de pretensões para o ambiente idealizado. Em um dormitório acreditamos que a cama é o ponto de partida, é ela que, em um primeiro momento, deve ser considerada a protagonista do espaço, a primeirona na lista de desejos.

 1. A cama protagonista – Foto Architectural Digest.

Mas, para que o ambiente a ser projetado, ou transformado, se torne o espaço de dormir ideal, assim como a escolha da cama seja certeira, precisamos considerar alguns aspectos. Dentre os aspectos a serem considerados a conformação e as dimensões do ambiente são o ponto de partida para qualquer tomada de decisão.

O tamanho da cama e a conformação do espaço:

Entender como o espaço está estruturado, pelo posicionamento de portas e janelas, nos faz perceber quais são as possibilidades de distribuição dos móveis. Além disso, realizar a aferição de medidas do ambiente nos possibilita a real visualização do espaço como, por exemplo, verificar se as dimensões dos móveis que escolhemos estão de acordo com o espaço destinado a recebê-los.

2. Tipos de conformação do espaço – Diagrama dos Autores.
3. Como mensurar o espaço – Diagrama dos Autores.

Em paralelo ao processo de visualização e verificação do ambiente, começamos a relacionar, em nossa lista de pretensões, quais são os móveis e objetos que desejamos na composição do espaço. É nesse momento que as dimensões começam a ganhar “forma” e representar um volume no espaço.  

Além da cama, o que mais vai ter no dormitório?

Certamente você irá iniciar sua pesquisa relacionado às melhores alternativas de modelos de cama. Não somente pelo fato de ser um móvel volumoso, que ocupa uma área significativa do ambiente, mas também por ser esse o objeto que deve melhor adequar-se ao espaço para garantir um ótimo período de descanso.  

Alguns móveis e objetos irão complementar a composição do ambiente, e você obviamente irá adicionar em sua relação. Mas eu posso garantir que, conforme já mencionamos, a definição da cama será fundamental para dar sequência na organização do espaço e para a escolha dos demais móveis e objetos.  

4. Programa de necessidades – Diagrama dos Autores.

É a partir deste momento que você, provavelmente, irá iniciar a sua pesquisa em relação a qual é a melhor forma de organizar o espaço, e como fazer para que tudo que imaginou dentro desse espaço se acomode com praticidade, seja funcional e esteticamente agradável. 

Pesquisa iniciada e você já se deparou com algumas referências que não fazem sentido ou que se apresentam pouco convencionais para a nossa realidade. É nesse momento que precisamos ter o entendimento que, muita da informação disponível no ambiente virtual, principalmente nos aplicativos de referências, apresentam-se de forma conceitual, exprimem a abstração e elevam uma ideia a sua máxima expressão. São raros os casos em que o ambiente conceitual se encaixa na rotina do dia a dia.

Vamos organizar o layout:

A organização do layout do mobiliário estará condicionada à dimensão dos móveis e ao espaço disponível no ambiente. A partir de uma conformação de estruturação de espaço muito convencional (posicionamento de porta e janela), organizamos dois diagramas nos quais é possível identificar alternativas a um bom layout. Com a mesma configuração de ambiente, também trazemos para você dois exemplos de organização que devem ser evitadas. 

5. Alternativas de layout – Diagrama dos Autores.

“Ué, mas o que tem de errado no primeiro diagrama de layout que devemos evitar?” 

Por uma simples questão de conforto, visual e acústico, evitamos o posicionamento da cabeceira próximo a porta de acesso ao dormitório. Sempre experimente outras possibilidades de posicionamento de mobiliário antes de chegar a essa organização, mas, caso não exista outra alternativa, se liga na sugestão que trazemos para você:

6. Elemento vertical – Foto Revista Casa e Jardim.

Um elemento vertical, como um painel ou biombo, é uma interessante alternativa para aumentar o nível de privacidade visual e minimização de ruídos externos ao dormitório quando a cabeceira precisa ser posicionada próximo a porta.  

“Percebi que no outro diagrama apresentado não devemos posicionar a cabeceira da cama em frente a janela, mas por que evitar se já perdi as contas de quantos filmes e séries já me deparei com essa situação?”

7. Cabeceira na janela – Foto DIY Darlin’.

Na verdade você pode organizar o espaço de dormir da forma que julgar se sentir melhor, mas te devolvo com outra pergunta: Nessa situação, você consegue abrir/fechar a janela com facilidade?! Não há barreiras ou impedimento para o desempenho da função?! Se a resposta for NÃO seu questionamento está esclarecido! Perceba como na lateral direita da imagem podemos identificar uma segunda janela, a qual, possivelmente, desempenha além da iluminação, função dedicada a ventilação do ambiente.  

Consegue circular pelo dormitório?

8. Fluxo de circulação no dormitório – Diagrama dos Autores.

Lembre-se, não existe um certo ou errado no ato de organizar o espaço, mas sim, melhores alternativas para um bom aproveitamento e funcionalidade. Apresentamos aqui algumas ideias iniciais, sem levar em consideração uma condição real, por isso, é de fundamental importância a contratação de um profissional arquiteto, ou designer de interiores, para o desenvolvimento de um projeto idealizado exclusivamente para cada espaço.  

Outro ponto fundamental para a definição do tamanho da cama é a dimensão destinada a área de circulação que irá restar após o posicionamento do móvel. Pensando em um espaço minimamente confortável, no Lanziotti AU costumamos considerar em projetos a circulação mínima, eu disse mí-ni-ma, de 60cm em volta da cama. 

9. Dimensão da circulação no dormitório – Diagrama dos Autores.
10. Boa circulação nas laterais da cama – Foto Behance.

Entretanto, não podemos padronizar essa dimensão, pois alguns condicionantes como: abertura de portas de guarda-roupa, cama auxiliar, abertura de gavetas de cômoda, entre muitos, são aspectos que devem ser avaliados em cada caso.  

Circulação em dormitório acessível:

Já no caso de você estar pesquisando tamanhos de cama para pessoas com deficiência (PDC), ou for uma pessoa com deficiência, que necessita do auxílio da cadeira de rodas, preparamos um diagrama para ilustrar a circulação necessária para um deslocamento, sem impedimento, e um espaço destinado ao raio de giro adequado ao módulo de referência (MR). Esperamos que essa informação torne o seu dormitório funcional e mais aconchegante!

11. Dimensão da circulação no dormitório para PCD – Diagrama dos Autores.

E os tamanhos de colchão?! Não vai ter, não?!

Nesse ponto da leitura acredito que você já está ansiosíssimo pelas informações que virão na sequência, provavelmente são elas que te motivaram a acessar esse artigo. Então vamos lá! Mas de fato, quais são os tamanhos de colchão (dimensões padronizadas) que podemos encontrar nos catálogos de marcas especializadas?! Agrupamos as informações pelas classificações: solteiro e casal.

12. Tamanhos padrão cama de solteiro – Diagrama dos Autores.
13. Tamanhos padrão cama de casal – Diagrama dos Autores.

Agora que você já sabe quais são as dimensões padrão para cada modelo de colchão, sabe que deve levar em consideração uma circulação mínima de 60cm em volta da cama, visualizou algumas sugestões de organização do ambiente, bem como já realizou a aferição de medidas, certamente já está habilitado a escolher um modelo de colchão/cama que melhor irá se adequar ao seu espaço de dormir.

Ainda assim, precisamos conversar sobre mais algumas dicas, mais específicas, que podem passar despercebidas em relação ao layout e funções que o espaço irá abrigar. 

O que você deve evitar na organização do layout:

Evite posicionar a cama, seja solteiro ou casal, encostada em paredes. Sugerimos não realizar essa configuração no layout do dormitório por dois simples motivos; 1) a ação de vestir a cama será dificultada pela ausência de circulação na lateral, o que tornará o processo cansativo e pouco eficiente e; 2) é de fundamental importância que o colchão receba uma certa ventilação para evitar a possível absorção de umidade proveniente da parede. 

14. Cama de solteiro encostada na parede – Foto Mariana Orsi.
15. Cama de casal encostada na parede – Foto In My Room.

Espaços reduzidos não são, nem de longe, aliados de amplas circulações, mas precisamos cuidar para não resolver um problema sacrificando outras tantas soluções. Por isso, quando estiver organizando o layout de um dormitório pequeno, pondere a dimensão da cama e quais as funções que realmente precisam ser desempenhadas nesse espaço, para que o espaço diminuto não se torne ainda menor. Como último recurso adote essa solução!

Como escolher o colchão da cama auxiliar?!

Você está mobiliando o dormitório para uma finalidade, mas já está considerando a sua expansão?! Quando o assunto é cama auxiliar o aspecto mais importante a ser considerado é a dimensão necessária para a movimentação da base e colchão. Você precisa ficar atento ao fato de que a base irá ocupar uma área, geralmente equivalente a da estrutura da cama, e que a eficiência no desempenho da função está diretamente relacionada à abertura total para o uso do colchão.

16. Espaço para cama auxiliar – Foto Atelier Linha Bloom.

Caso o espaço de circulação seja reduzido, e faz-se necessária a utilização da cama auxiliar, opte por modelos de cama mais estreitos, ou que o módulo auxiliar apresente uma menor dimensão. Essa estratégia irá auxiliar na movimentação em volta do móvel e no ato de vestir o colchão auxiliar. 

Um lembrete e uma sugestão!

Parece besteira, mas não custa nada a gente te lembrar. Nesse artigo trouxemos para você seis modelos de camas de solteiro, e mais 4 modelos de cama de casal, logo, verifique atentamente na etiqueta do colchão qual é a dimensão e modelo adquirido para a escolha da roupa de cama. A desatenção, ou a recente troca de modelo de cama, pode nos levar ao equívoco de comprar os lençóis no tamanho errado!

Esperamos que nossas dicas te ajudem com alguns aspectos práticos na escolha da cama/colchão. E como há duas semanas falamos especificamente sobre tapetes para salas de estar, hoje trazemos uma breve orientação sobre como utilizar tapetes em dormitórios. Trata-se de uma alternativa muito interessante para o conforto acústico, térmico e visual do ambiente, além de ser um charme! 

17. Dimensão certa para a escolha do tapete – Diagrama dos Autores.
18. Composição de tapetes para dormitório – Foto Arkpad.
19. Tapete amplo – Foto Jolie Laide Designs.

Ficou inspirado?! 

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Pitacos na escolha do tapete!

São tantas as opções que, por vezes, chegamos a nos perder nos pensamentos. Que tipo escolher? Qual é o tamanho ideal? Como posicionar o tapete em relação aos móveis ou objetos que compõem os espaços?! 

Um belo tapete “vestindo os pés” do ambiente tem o seu valor. Mas será que existem regras para a escolha do tapete?! Não que sejam regras absolutas, mas devemos tomar alguns cuidados para que a composição do espaço seja valorizada, tanto pelos objetos, quanto pelo tapete que escolhemos.

Nesse artigo vamos focar no ambiente: sala de estar. Vamos aos poucos, sem ansiedade, não há porque absorver informação de todos os ambientes residenciais de uma só vez.

1. Sala de estar cheia de vida – Foto Alison Kandler Interior Design.

Ao escolher um tapete, em um primeiro momento, somos conduzidos pelo impulso visual, aquele que desperta pelo aspecto estético que a peça evoca. No entanto, é de fundamental importância que você considere a praticidade e finalidade do tapete em relação ao ambiente em que será inserido. 

Ambientes que recebem um grande fluxo de pessoas, crianças pequenas, idosos ou até mesmo animais de estimação, suplicam por tapetes que promovam conforto e muita praticidade na manutenção. Para esses ambientes dificilmente será uma boa ideia optar por tapetes pesados, grossos ou com textura muito felpuda. 

2. Ambiente com crianças – Foto Chris Loves Julia.
3. Ambiente com pet – Foto Casa de Valentina.

Opte por tapetes leves, de fácil higienização e que proporcionem aconchego e conforto visual. Não é porque o espaço será compartilhado com crianças ou pets, por exemplo, que os elementos que o compõe não podem ser carregados de requinte e sofisticação. 

Independente do material, cor ou textura, tapetes são peças que ajudam a aquecer os ambientes, promovem a proteção do piso e são uma forma interessante de delimitar, visualmente, espaços em ambientes integrados. 

4. Delimitação de espaços – Foto Rodrigo Melo.

Falando em ambientes integrados, não há necessidade que os ambientes compartilhem de um mesmo padrão de estampa nos tapetes. O “pulo do gato” nessa situação é que os tapetes, mesmo que diferentes, conversem entre si para que exista harmonia na composição. Na escolha dos tapetes você precisa combinar as duas ou mais peças, a intenção deve ser que o espaço transmita a sensação de unidade. 

5. Harmonia na composição em ambientes integrados – Foto Doob Arquitetura.

Quando o assunto é padrão de estampa, muitas são as opções, mas a dúvida geralmente é a mesma – como colorir sem exagerar?! Não existe uma receita pronta para composição de espaços interiores, o que sempre devemos levar em consideração é o equilíbrio entre os elementos. Você precisa fazer o exercício de se visualizar no espaço e, consequentemente, se sentir bem no cenário em que está se imaginando. Para te ajudar, separamos algumas imagens de composições para colorir as salas e, porque não, a rotina da sua vida!

Uma dica para quem adora um tapete colorido, mas não sente segurança para colocar em prática “tanta ousadia”, é apostar em móveis e demais objetos em tons neutros, ou optar por tons vibrantes, sem estampas, para complementação na composição. 

10. O tapete é o ponto de destaque – Foto Duda Senna.
11. Móveis e objetos em tons neutros – Foto Canario & Tesche.

Mas não há impedimento para ousadia e excentricidade na composição de cores, texturas e padrões. Há quem adore uma confusão visual nada convencional. Confessamos que esse tipo de composição, desde que bem elaborada, nos encanta muito. 🤩

12. Composição com diferentes padrões – Foto Stephan Julliard.
13. Tapete com padrão geométrico e cores vibrantes – Foto Chris Tubbs.

Há uma infinidade de tamanhos e modelos de tapetes, e a escolha da dimensão interfere diretamente na percepção que temos dos espaços. Para que a escolha seja certeira é importante considerar uma simples regra – o tapete deve avançar, pelo menos, 20cm para baixo de cada móvel, com uma sobra de pelo menos 20cm em cada canto.

14. Regra para escolha do tapete – Foto Marcelo Donadussi.

Quanto maior, melhor! Mas sejamos realistas, as residências estão cada vez mais otimizadas com espaços internos menores, o que nos leva a adaptação de nossas funções a espaços reduzidos. 

Em espaços menores não há problema em posicionar o tapete, por exemplo, alinhado com o sofá, sem transpassar para baixo do móvel ou com sobra nas laterais. Já a falta de superfície de tapete encostando no sofá não é aconselhável, pois além de gerar um desequilíbrio visual, certamente irá promover desconforto pela movimentação da peça ao sentar e levantar. Os móveis, quando posicionados sobre o tapete, promovem segurança e garantem a pouca ou a não movimentação da peça. 

15. A dimensão certa para escolha do tapete – Foto Front Door.

Socorro, “faltou” tapete! Não quero ou não posso investir em uma peça nova. A composição através da sobreposição é uma alternativa muito interessante para reutilização de peças, ou adaptação de tapetes quando resolvemos mudar o visual da sala resgatando peças de outros ambientes. No blog Casa Prosa Décor você irá encontrar um artigo completo sobre as inúmeras possibilidades de sobreposição de tapetes, além de muitas dicas sobre esse assunto, não deixe de conferir.

16. Sobreposição de tapetes – Foto Visi Magazine.
17. Criatividade na composição – Foto Jan Skacelik Art.

Uma alternativa mais despojada, pouco tradicional, é apostar em tapetes com formatos diferentes dos que já estamos habituados (quadrados, retangulares e redondos). Essa sugestão pode gerar um efeito visual de quebra da monotonia nos ambientes, uma vez que já estamos acostumados com padrões preestabelecidos. Separamos algumas sugestões de preciosidades que se destacam nos ambientes e transformam todo o espaço. 

18. Tapete bicolor em couro – Foto Histórias de Casa.
19. Intersecção de figuras geométricas – Foto Letifly Lights & Decor.
20. Tapetes em dois tons – Foto Frenchy Fancy.

Não esquecemos de você que sente a necessidade de um espaço mais neutro, equilibrado, com pouca informação visual. A neutralidade na composição do ambiente é atemporal, se adapta facilmente a qualquer tendência, e dificilmente fará com que você “canse” do espaço.

 21. Composição em tons de bege – Foto Anthology Creative Studio.
22. Composição em tons de cinza – Foto Minh Pham.
23. Tapete neutro – Foto Casa Vogue.

Zelo na conservação e rotina de higienização são fatores primordiais para garantir a durabilidade do tapete. Por isso, cuidado na hora da limpeza, pois desgastes na cor e avarias podem ser causados pela falta de atenção ou falta de conhecimento sobre como realizar a limpeza do tapete. Para garantir o sucesso na higienização não deixe de conferir as recomendações do fabricante, que geralmente estão disponíveis na etiqueta do produto.  

Lembre-se, o tapete é um objeto determinante para caracterizar a personalidade e estilo de quem o escolhe, assim como para marcar a identidade do espaço para onde está sendo escolhido. Em resumo, o tapete deve ter a sua “cara”!

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