Mesa de jantar – Parte 2

A pauta de hoje é: Pitacos na escolha do tampo e cadeiras para a mesa de jantar!

Na primeira parte deste conteúdo conversamos um pouquinho sobre modelos, dimensões e circulações necessárias em torno da mesa de jantar. Admita, você não imaginava que escolher uma mesa para sua sala de jantar pudesse envolver tantos detalhes. 

Além dos aspectos que já abordamos no artigo publicado na semana passada (10/05), precisamos falar sobre mais alguns pontos fundamentais do nosso check list de palpites técnicos. Veja os tópicos do conteúdo que preparamos para essa segunda parte:

Se você ainda não teve tempo de ver o conteúdo da semana passada: Mesa de jantar – Parte 1, aproveite para conferir agora, essas dicas irão te auxiliar de forma prática e descomplicada.

Destine alguns minutinhos para encher os olhos com o compilado de imagens da primeira parte do conteúdo:

Materiais para tampos de mesa.

A mesa, sem dúvida, é o elemento protagonista da sala de refeições. É a partir da mesa de jantar que organizamos o espaço e pensamos no posicionamento dos demais móveis e objetos que irão compor o ambiente. 

O tampo da mesa caracteriza-se por ser uma superfície representativa no campo visual de quem irá utilizar o espaço, por isso, a definição do material que será utilizado irá impactar significativamente na composição do espaço. 

Se você é daquelas pessoas que gosta do bom e velho conceito tradicional, dê preferência à materiais para o tampo que sigam o estilo e linguagem dos demais móveis que fazem parte do ambiente.

Agora, se você é um espírito livre, desprendido de qualquer rótulo ou padronização, transforme a sua mesa de jantar em um objeto de destaque no ambiente, ouse e opte por materiais que possam contrastar com os móveis já existentes.

Fonte Casa de Valentina.
Fonte Tua Casa.

Mas, independente do seu nível de tradicionalismo, ou ousadia, lembre-se que o material que você vai escolher para o tampo deve apresentar características de durabilidade e proporcionar praticidade quando o assunto é limpeza. 

A seguir, trazemos para você os três materiais mais explorados para a confecção de tampos de mesas de salas de refeição: madeira, pedra e vidro.

a) Madeira:

Muitas são as vantagens que tornam a madeira o material mais escolhido para as mesas de refeição. Versátil, durável, com muitas possibilidades de acabamento a madeira, sem dúvida, vai bem com todos os estilos de decoração.

Dentre os acabamentos mais requisitados estão o natural, a laca e o laminado, veja algumas imagens que separamos para você: 

– Madeira natural:

Fonte Amazon.
Fonte Amber Interiors.
Fonte Casa de Valentina.
Fonte Bali Interiors.
Fonte Amazon.
Fonte Designed Simple.

– Madeira laqueada:

Fonte Dering Hall.
Fonte Vogue Australia.
Fonte Studio Esteta.
Fonte Dezeen.

– Madeira laminada:

Fonte 1stDibs.
Fonte Thou Swell.
Fonte Camille Styles.
Fonte Casa de Valentina.

Mesmo sendo um material durável, é necessário ficar atento ao fato de que a madeira caracteriza-se por alta porosidade, aspecto que demanda impermeabilização para evitar manchas e riscos superficiais.

b) Pedra:

Seja de material natural ou industrializado, o tampo de pedra nos remete ao requinte e à sofisticação. Esse material atemporal apresenta durabilidade incomparável e indiscutível. 

Por se tratar de um material com significativo valor agregado, sugerimos que você converse com um profissional especializado para receber orientação quanto às alternativas que melhor irão se adaptar ao seu espaço em função da finalidade de uso. A orientação correta na escolha do material evita equívocos que podem resultar em danos na pedra decorrentes do mau uso.

– Pedra natural:

Fonte Casa de Valentina.
Fonte Casa de Valentina.
Fonte Dieter Vander Velpen.
Fonte Casa Vogue.
Fonte Dieter Vander Velpen.
Fonte Micasa Revista.
Fonte Nicole Pinheiro.

– Pedra industrializada:

Fonte Pinterest.
Fonte Cosentino Australia.
Fonte Room & Board.
Fonte Howdens.

Fonte Color & Chic.

Assim como em tampos de madeira, é necessário realizar o processo de impermeabilização da pedra para evitar manchas, riscos ou perda de brilho.

c) Vidro:

O vidro temperado é uma excelente alternativa para ampliar espaços pequenos e proporcionar leveza a todos os tipos de ambientes. Caracteriza-se pela fácil manutenção e praticidade quanto à limpeza.

Fonte Veranda Magazine.
Fonte Architectural Digest.
Fonte Article.
Fonte Decor Fácil.
Fonte Casa de Valentina.
Fonte Design Indulgence.
Fonte Casa Vogue.

Pode ser utilizado de forma translúcida, deixando a base de sustentação à mostra, ou receber uma camada de tinta cerâmica – vidro esmaltado. 

Fonte Casa de Valentina.
Fonte Casa de Valentina.
Fonte Apartment Therapy.
Fonte Decor Salteado.

Hoje, encontramos muitos outros materiais utilizados para essa finalidade, entretanto, essas três opções podem ser consideradas as mais versáteis e de maior disponibilidade de modelos nas lojas especializadas. Focamos nesses materiais para te auxiliar na tomada de decisão no momento da escolha do tampo. 

Algumas dicas para escolha de cadeiras!

Enquanto coadjuvantes, as cadeiras desempenham um papel muito importante no ambiente, são elas as responsáveis pela sensação de conforto dos que estão acomodados à mesa.

Junto com a mesa, as cadeiras também irão se destacar visualmente na composição do espaço, em função da representatividade de seu volume e pelo ritmo imposto pela repetição de peças. 

Fonte Curated Interior.
Fonte Trendbook.

Para além do aspecto estético, que nos envolve em um primeiro momento quando estamos realizando o processo de escolha das cadeiras, esses objetos precisam ser práticos quanto ao design, para que não interfiram negativamente na movimentação das pessoas no ato de levantar-se ou sentar-se à mesa. 

Em ambientes pequenos evite utilizar cadeiras com braço para a composição do espaço de refeição. Mesas com dimensões reduzidas acabam, consequentemente, reduzindo o espaço de circulação entre os móveis, e cadeiras com braço, por sua vez, dificultam o movimento de acesso à mesa em ambientes pequenos.

Fonte Insplosion.
Fonte Amazon.

Mesmo em ambientes maiores dê preferência ao posicionamento de cadeiras sem braço na maior extensão da mesa e, caso julgar interessante utilizar peças com braço, opte por posicioná-las nas cabeceiras, assim o possível transtorno gerado pela movimentação será minimizado.

Fonte Bone Made.
Fonte Casa Tres Chic.

O peso da cadeira é outro aspecto importantíssimo que deve ser considerado no ato da escolha. Em ambientes de uso frequente dê preferência às cadeiras mais leves, pois irão facilitar a movimentação em torno da mesa, assim como sua movimentação para a higienização do piso do ambiente. 

Nos últimos anos observamos como tendência, para a composição de salas de refeição, a preferência por cadeiras de espaldar (encosto) mais baixo, alguns centímetros mais alto que o tampo da mesa. Essa estratégia amplia o campo visual de ambientes pequenos e reduz a sensação de peso proporcionada por esse tipo de móvel. Cadeiras de espaldar mais alto compõe melhor em espaços amplos!

Fonte Studio McGee.
Fonte Dezign Ark.
Fonte Covet House.
Fonte Best Interior Designers.
Fonte Pufik Homes.
Fonte Homes To Love AU.
Fonte Savvy Home.
Fonte Casa Casada.

Para finalizar, certifique-se que o modelo de cadeira que está levando para casa está de acordo com as atividades que serão realizadas e período de permanência no espaço. Cadeiras mais confortáveis irão proporcionar longos períodos de permanência, já ao contrário, você corre o risco de afugentar as visitas!  

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Luminárias

A pauta de hoje é: Pitacos na escolha de luminárias!

Você já deve ter percebido que iluminar artificialmente espaços residenciais não é uma tarefa fácil e, de fato, não é qualquer pessoa que domina a arte de iluminar com maestria.

O assunto é complicado, requer conhecimento técnico e elaboração de projeto luminotécnico, para que o conforto lumínico seja satisfatório, o ambiente fique aconchegante e adequado a sua finalidade. Por esse motivo, vamos te orientar, de forma superficial, sobre aspectos que independem de contratação de profissional capacitado para elaboração de projeto. 

  1. Iluminação em ambientes residenciais;
  2. Luz natural X Luz artificial;
  3. Luz quente X Luz fria;
  4. Tipos de luminária;

Seja em casa, ou no trabalho, a verdade é que passamos grande parte do nosso tempo em ambientes fechados. Em tempo de pandemia se tornou ainda mais evidente o quanto a qualidade dos espaços internos interfere diretamente em nosso humor, na produtividade e no tão merecido descanso ao final das jornadas diárias. 

Iluminação em ambientes residenciais.

A iluminação pode ser considerada a principal responsável pela forma como percebemos os espaços, e está diretamente relacionada a condição de conforto visual proporcionada pelos ambientes.

As dimensões dos ambientes exercem uma grande influência na iluminação, não somente largura e comprimento, como também a altura do pé-direito, uma vez que a iluminação deve ser distribuída de forma proporcional ao espaço. 

1. Distribuição da iluminação – Casa Vogue.
2. Quando o pé-direito é alto – Foto Casa Abril

A cor também pode ser considerada um aspecto fundamental para a percepção do espaço. Por esse motivo, as propriedades atribuídas a cor devem ser observadas no processo de definição de iluminação de ambientes.  É natural que as cores sofram variações de tonalidade em função da intensidade de luz, e nos diferentes períodos do dia, logo, uma boa iluminação pode auxiliar na minimização de possíveis interferências. 

3. Interferência da cor na iluminação – Foto Arkpad.

Independente do espaço, e de suas características, a iluminação será uma das responsáveis por garantir as sensações de conforto e bem-estar em longos períodos de permanência nos ambientes. Além disso, também irá garantir a funcionalidade dos ambientes, principalmente nos espaços destinados ao desempenho de tarefas que demanda atenção e concentração. 

Do ponto de vista estético, é através da iluminação que criamos pontos de interesse, destacamos objetos, e podemos ousar com efeitos de luz e sombra, o que, na atualidade, pode ser considerado um artifício essencial na arquitetura de interiores.  

4. Efeito plástico da iluminação – Foto Casa 100.

A tendência na iluminação, tanto de interior quanto de exterior, considera a luz como elemento compositivo, tendo como uma de suas finalidades o auxílio na criação de cenários e atmosferas diferenciadas.

Luz natural X Luz artificial.

Seja natural, ou artificial, a luz tem a característica de transformar qualquer ambiente e criar diferentes atmosferas. A associação de luz natural e artificial é indispensável, uma vez que uma completa a outra.

Seja bem-vinda, luz natural!

E quem não gosta de um ambiente bem iluminado?! A luz natural atravessando portas e janelas é vida. Estimula os sentidos e promove aquela sensação boa de disposição e, em ambientes de desempenho de tarefas, auxilia na produtividade. 

5. Luz natural é vida – Foto Metricon.

A incorporação de luz natural em espaços internos é importante para a boa condição ambiental, e está diretamente relacionada a qualidade de vida. Já a pouca incidência de luz tende a deprimir e entristecer os utilizadores dos espaços.

Você deve promover a valorização da iluminação natural, não somente por aspectos econômicos, mas, principalmente, pelo conforto visual que ela pode proporcionar. Aproveite para tirar partido da iluminação natural para a organização de espaços internos, principalmente na disposição do mobiliário, certamente essa prática irá contribuir para a funcionalidade dos espaços.

6. Layout X Iluminação – Foto House Beautiful.

Mas nem só de luz natural sobrevivemos na contemporaneidade. A seguir, vamos trazer um pouco de conteúdo técnico, estruturado de modo abrangente, para que você possa entrar em contato com uma pequenina fração do que constitui o “pensar a iluminação” em arquitetura de interiores. 

Te peço socorro, luz artificial! 

Quando o assunto é iluminação artificial, alguns aspectos são fundamentais e precisam ser considerados para o conforto dos espaços internos, tais como: a) tipo de atividade que será desempenhada; b) iluminação e tipo de lâmpada; c) temperatura de cor e; d) eficiência da lâmpada;

Ambientes como cozinha, área de serviço, banheiro e escritório/ateliê, geralmente são utilizados para o desempenho de atividades que demandam mais atenção, por consequência necessitam de adequada distribuição de pontos e uma boa iluminação.

7. Ambientes bem iluminados – Foto Katrina Chambers.

Em contrapartida, ambientes como sala de estar, sala de televisão, circulações e dormitórios devem ser iluminados de forma mais suave, para transmitir a sensação de tranquilidade e aconchego. 

8. Iluminação suave – My 100 Year Old Home.

Sempre, para qualquer ambiente, verifique qual será a finalidade do espaço, o tempo de permanência e se a iluminação está adequada para o seu conforto visual. 

Falando em conforto visual, em arquitetura de interiores podemos nos deparar com três tipos de iluminação que são as comumente utilizadas: difusa, direta e indireta.

Na iluminação difusa a luz possui característica homogênea. A abrangência da iluminação é geral, com menos intensidade, consequentemente mais confortável, sem deixar a desejar no fluxo luminoso. Nesse tipo de iluminação não observamos marcação de sombras, pois não há direcionamento da lâmpada para pontos de destaque. 

9. Luz difusa – Foto Inlet Studio.

Quando precisamos de iluminação direcionada, exatamente sobre a superfície que precisa de destaque, optamos pela iluminação do tipo direta. O fluxo luminoso é direcionado  para o que precisa ser evidenciado. A luz direta cria sombra, com significativa diferença entre pontos claros e escuros. Muito utilizada em projetos luminotécnicos, a luz direta também desempenha função decorativa.

10. Luz direta – Foto Edson Ferreira.

A luz indireta ilumina pela reflexão da luz nas paredes, ou no teto. A principal característica desse tipo de iluminação é auxiliar na percepção do ambiente como um todo. O fluxo luminoso não irá atingir os olhos, por isso, torna-se uma luz mais agradável e suave

11. Luz indireta – Foto Archinect.

Em projetos luminotécnicos, os profissionais especializados geralmente realizam combinações com os diferentes tipos de iluminação em função da finalidade dos espaços, que, em alguns casos, podem abrigar diferentes funções em um mesmo ambiente. 

Hoje, encontramos uma enorme variedade de lâmpadas em catálogos de fornecedores. A definição da lâmpada ideal irá depender de para qual fim será utilizada. Design, cor, tamanho, durabilidade, potência, entre outras, são algumas das características que precisam ser consideradas no ato da escolha. 

Incandescente, fluorescente e LED são os tipos de lâmpadas mais comuns. Certamente, você já esteve em contato com esses exemplares, mas, você já está convencido que a lâmpada do tipo LED realmente é a sua melhor opção?! Não só por questões estéticas, mas principalmente econômicas, sustentáveis e vida útil, a lâmpada do tipo LED já ganhou o mercado, assim como os nossos corações.

A seguir, relacionamos algumas alternativas de lâmpadas em função da finalidade da iluminação:

  • Iluminação geral: painel LED, tubular e bulbo;
  • Iluminação destaque: spot, PAR20, PAR30, minidicroica, AR70 e AR111;
  • Iluminação decorativa: bulbo filamento;
  • Iluminação externa: projetor, embutido de solo e espeto de jardim;

Cada superfície responde de uma forma individual à iluminação gerada por uma mesma lâmpada, dependendo da cor, do material e da textura que os compõem.

Luz quente X Luz fria.

A temperatura de cor não refere-se ao calor físico de uma lâmpada, mas sim, a aparência da cor da luz emitida pela fonte de iluminação em suas diferentes tonalidades. Por convenção a escala estrutura-se da luz quente, mais amarelada, passando pela neutralidade, até atingir a luz fria, com tonalidade mais azulada. 

12. Temperatura de cor – Foto Viva Decora.

A luz com tonalidade mais amarelada nos induz a sensação de conforto, relaxamento e aconchego, por esse motivo, torna-se ideal para utilização em espaços de descanso e repouso. 

13. Luz quente – Foto Tua Casa.

Ótima alternativa para ambientes que não necessitam de muita iluminação, a luz neutra não interfere na coloração de objetos e acabamentos.

14. Luz neutra – Foto You,inc.

Agora, se o espaço for destinado para o desempenho de atividades que demandam atenção e concentração, é interessante optar pela utilização de luz com tom mais azulado, uma vez que a luz azul caracteriza-se por ser estimulante.

15. Luz fria – Foto João Morgado.

A temperatura da cor está diretamente relacionada ao conforto do ambiente, por este motivo sua escolha parte de princípios individuais, ou seja, cada indivíduo terá a sua preferência na concepção da iluminação. 

Para reforçar, e não errar na escolha da temperatura da cor para o ambiente, luz quente remete ao aconchego, luz fria sempre será estimulante. 

Tipos de luminária.

  • Sobrepor;
16. Foto Renato Navarro.
19. Foto Anyway Doors.
17. Foto Viva Decora.
20. Foto Schoeffaerts.
18. Foto Habitare.
21. Foto Fran Parente.
  • Embutir;
22. Foto The Art of Living.
24. Foto Fragoso e Filizzola Arquitetura.
23. Foto Studio LIV.
25. Foto Tua Casa.
  • Embutir em mobiliário;
26. Foto Casa de Valentina.
28. Foto Galeria da Arquitetura.
27. Foto Minha Casa.
29. Foto Casa Listy.
  • Trilhos;
30. Foto Pinterest.
32. Foto Casa Vogue.
31. Foto Casa e Jardim.
33. Foto Casa Vogue.
  • Spots;
34. Foto Pufik Homes.
36. Foto Archdaily.
35. Foto Architonic.
37. Foto Vipp.
  • Arandela;
38. Foto Dexigner.
40. Foto Casa de Valentina.
39. Foto Coco Kelley.
41. Foto Casa Casada.
  • Lustre;
42. Foto Decoist.
43. Foto MyDomaine.
45. Foto Apartment34.
44. Foto Delightfull.
46. Foto Delightfull.
  • Pendente;
47. Foto Viva Decora.
49. Foto Plain Jane.
48. Foto Houzz.
50. Foto The Architects Diary.
  • Abajur;
51. Foto Freshideen.
53. Foto Pinterest.
52. Foto Pinterest.
54. Foto Becki Owens.
  • Luminária de piso;
55. Foto Casa Vogue.
57. Foto Pufik Homes.
56. Foto Editions de l’Arkhan.
58. Foto Pufik Homes.

Trouxemos para você somente uma pincelada sobre o assunto iluminação. Acreditamos que, com o pouco conteúdo apresentado, você já tenha identificado a importância de contratar um profissional especializado para te auxiliar com a elaboração de um bom projeto e iluminação. 

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Escolha da cabeceira!

A pauta de hoje é: Pitacos na escolha da cabeceira!

Na semana passada falamos um pouquinho sobre como escolher a cama para o espaço de dormir residencial, e hoje o papo é sobre cabeceira. Pensou que a gente ia ficar te devendo essa complementação de conteúdo?! É lógico que não!

Veja os tópicos do conteúdo que preparamos para você:

  1. Mas qual é a utilidade da cabeceira?
  2. O tamanho da cama X tamanho da cabeceira;
  3. Qual é formato certo de cabeceira para cada situação?
  4. Quais são as possibilidades de materiais?
  5. Cabeceiras e iluminação;
  6. Cuidados para a instalação da cabeceira;
  7. Sugestões de mesa de cabeceira!

As cabeceiras passaram a desempenhar papel fundamental na configuração dos dormitórios em um tempo mais recente, a partir do reconhecimento das camas do tipo box (colchão + base) como uma alternativa muito interessante também para a arquitetura de interiores residencial. 

E quem nunca passou horas e horas pesquisando referências de cabeceira para transformar ou projetar o espaço de dormir? Atualmente, encontramos uma gama variada de possibilidades para atender aos públicos mais diversos. Por isso, nesse artigo vamos te orientar tecnicamente com algumas informações que julgamos ser essenciais e devem ser consideradas na escolha da cabeceira para o seu espaço. 

Mas qual é a utilidade da cabeceira?

Em um primeiro momento provavelmente lhe passou pela cabeça que a função da cabeceira é embelezar o espaço, o que não deixa de fazer sentido. Mas, do ponto de vista funcional vai muito além de ser somente um item decorativo. A cabeceira é um elemento fundamental para evitar que a parede fique manchada, arranhada ou até mesmo a tinta fique desgastada ao longo do tempo. 

Em relação ao conforto ambiental as cabeceiras, sejam de madeira ou de tecido, desempenham função de isolante térmico entre a parede e o travesseiro, minimizando a transferência de frio ou calor para o nosso corpo. 

Quando a cabeceira é um objeto independente da estrutura que apoia o colchão, pode ser entendida como um elemento de projeto que delimita o espaço destinado para a cama, servindo como marcação na parede para que cada objeto ocupe o seu lugar no espaço do dormitório. Além disso, pode ser projetada para servir de apoio para se recostar para uma boa leitura ou assistir televisão.

1. Cabeceira aconchegante – Foto Wayfair.

O tamanho da cama X tamanho da cabeceira.

O ponto de partida para escolher um modelo de cabeceira é saber o tamanho exato da cama, pois essa será a informação norteadora para iniciar uma pesquisa mais aprofundada. No artigo da semana passada falamos um pouco sobre as medidas padrão de colchões, caso esteja com dúvida, lá você irá encontrar informações técnicas e diagramas ilustrativos que irão te ajudar!

Se você é uma pessoa que prefere seguir padrões mais tradicionais, e quer investir em uma peça somente para a marcação da cama em relação a parede, para não se equivocar opte por uma cabeceira que a dimensão do comprimento seja, no mínimo, igual a dimensão da largura da cama.

2. Cabeceira de casal da largura do colchão – Foto Shake My Blog.
3. Cabeceira de solteiro da largura do colchão – Foto Domino Magazine.

Agora, se a ideia é transformação total, apostar em uma alternativa diferenciada e personalizada especialmente para o seu espaço de dormir, a criatividade é o limite das inúmeras possibilidades que podemos alcançar. 

4. Cabeceira lúdica – Foto Interior.
5. Formas sofisticadas – Foto Casa Vogue.
6. Elementos delicados – Foto Diycore.

Qual é formato certo de cabeceira para cada situação?

Como já conversamos no artigo anterior, a cama é o elemento protagonista do dormitório, logo, a cabeceira pode ser considerada a cereja do bolo quando estamos projetando um dormitório. 

Ao pensar em composição de ambientes, objetos ou quaisquer outros elementos que compõem espaços em arquitetura, e interiores, automaticamente fundamentamos nossas escolhas em princípios de ordem. Para definição do formato da cabeceira não poderia ser diferente, por isso organizamos algumas dicas para exemplificar a aplicação de princípios de ordem. 

Em ambientes que a dimensão de parede destinada ao posicionamento da cabeceira apresenta a característica de ser estreita em relação as demais, opte por modelos que se estendam por todo o comprimento da parede. Dessa forma, a sensação de parede estreita, reforçada pela verticalidade do pé-direito, será minimizada pelo peso da horizontalidade do elemento destinado a cabeceira. Em resumo, parede estreita clama por cabeceiras em formatos horizontais e mais baixas.

7. Marcação de horizontalidade – Foto Casa Vogue.
8. Peça horizontal – Foto Casa Vogue.
9. Sensação de alongamento do espaço –  Foto Pinterest.

No caso de ambientes em que o pé-direito passa a sensação de ser baixo opte por modelos de cabeceira que reforcem a verticalidade do elemento, que se estendam do piso até o teto. Essa estratégia evita a percepção de achatamento proporcionada por peças com características horizontais. Em linhas gerais, pé-direito baixo é um convite para cabeceiras em formatos verticais, mais altas!

10. Marcação de verticalidade – Foto Fashion Bubbles.
11. Elemento avançando sobre o teto – Foto Casa Vogue.
12. Verticalidade reforçada pelo contraste – Foto KW8 Arquitetura.

Quando existir proporcionalidade no ambiente, situação em que a altura do pé-direito segue dimensão aproximada à largura da parede que irá receber a cabeceira, a nossa sugestão é optar por modelos com tamanho médio. Para não se equivocar, realize a aferição da altura do pé-direito e divida essa medida pelo número dois, essa será a altura adequada da cabeceira para esse ambiente. E para reforça, paredes proporcionais recebem muito bem cabeceiras de tamanho médio. 

13. Proporcionalidade na altura – Foto Gypsy Tan.
14. Cabeceira em altura média – Foto Souza Kasa.
15. Cabeceira de solteiro em altura média – Foto Decor Fácil.

O conforto visual transmitido pelo espaço está diretamente relacionado com a nossa percepção, afinidade e entendimento da organização dos elementos. Por esse motivo, a forma como distribuímos e organizamos os elementos irá interferir no modo como sentimos e visualizamos o espaço. 

Aplicar princípios de ordem, levando em consideração a finalidade do ambiente, altura do pé-direito, comprimento da parede em que a cabeceira será instalada e nível de conforto desejado, são alguns dos aspectos mais significativos para o sucesso na organização do espaço.

Quais são as possibilidades de materiais?

A escolha do material para a cabeceira vai depender muito do gosto pessoal e do valor disponível para o investimento. No ato da definição do material não esqueça de considerar o restante dos moveis e objetos que compõem o espaço, tudo deve estar em harmonia. No caso de projetos de interiores a definição do material está diretamente relacionada ao estilo e conceito da proposta em que a cabeceira estará inserida.

A seguir, trazemos para você quatro sugestões de materiais comumente utilizados em cabeceiras. 

Alguns materiais geram maior freqüência na manutenção e limpeza, como por exemplo cabeceiras estofadas que recebem revestimento em tecido. Esse tipo de cabeceira demanda cuidado especial quando o assunto é dormitório de pessoa que apresenta algum tipo de alergia. Muita atenção ao acumulo de poeira e ácaro para evitar problemas respiratórios. Em situações como essa, sugerimos evitar esse tipo de acabamento e optar por materiais de fácil higienização.  

16. Cabeceira em tecido – Foto Decoist.
17. O charmoso capitonê – Foto Laurel Bern.
18. Tecido liso com acabamento em madeira – Foto Amazon.
19. Capitonê – Foto Shopify.
20. O tecido remete ao aconchego – Foto Pinterest.
21. Um pouco de cor – Foto Sköna hem.
22. Nuances de delicadeza – Foto Overstock.

Seja no modelo industrializado ou na cabeceira planejada, a madeira é uma material versátil, resistente e durável. Optar por esse material na definição da composição do espaço pode gerar muitas possibilidades de texturas, padrões e cores. Além de aconchegante, a madeira é a opção ideal para pouca manutenção e praticidade na limpeza.   

23. Cabeceira de madeira – Foto Viva Decora.
24. A praticidade da madeira – Foto Casa Abril.
25. Versatilidade – Foto Viva Decora.
26. Várias possibilidades de tons – Foto Casa Vogue.
27. Montagem de padrões – Foto Tua Casa.
28. Tons sólidos – Foto MSAC Arquitetura.
29. O adorado tom cinza – Foto Rúbia M. Vieira Interiores.

O ferro é um material que está voltando com tudo em elementos como cabeceiras de cama. Proporciona fácil manutenção, praticidade na higienização e se adapta muito bem aos diferentes estilos de decoração. A simples alteração de cor da peça pode transformar totalmente o estilo e as características do ambiente. 

30. Cabeceira de ferro forjado – Foto Etsy.
31. Cabeceira de ferro amarela – Foto Reciclar e Decorar.
32. Uma trama de ferro – Foto Maran Poian e Paulo Leite.
33. Um detalhe dourado – Foto Pinterest.
34. Cama de ferro para dois – Foto Lay Baby Lay.
35. Cabeceira em ferro verdinha – Foto Casa Claudia.
36. Arte em ferro – Foto Old Farm House.

Por fim, mas não menos importante, trazemos para você uma alternativa que vem ganhando o coração do publico em geral e que é um chame: a cabeceira demarcada com pintura na parede. Utilizar tinta é a forma mais rápida e fácil para transformar um ambiente, é uma boa opção para quem está com o orçamento apertado ou ainda para quem é adepto a concepção de espaços criativos.

37. Um belo painel como cabeceira – Foto Casa Vogue.
38. Cabeceira geométrica – Foto Simples Decoração.
39. Pode ser um nascer ou um pôr do sol – Foto Reciclar e Decorar.
40. Simples porém marcante – Foto Dear Designer.
41. Um lindo painel – Foto Thony.
42. Cores em contraste – Foto Gabriela Toledo.
43. Formas geométricas – Foto Casa Vogue.

Existem tantos outros materiais e possibilidades para compor uma cabeceira, entretanto, acreditamos que essas alternativas são as mais viáveis quanto a disponibilidade para aquisição em pequenos e médios centros.  

Cabeceiras e iluminação.

Quando o assunto é cabeceira com iluminação é quase impossível dissociar essas informações da configuração de quarto de hotel, podemos até tentar fugir dessa idéia, mas o impulso acaba sendo involuntário!

Esse tipo de iluminação remete ao conceito de elegância, sofisticação e praticidade.

44. Cabeceira com iluminação – Foto Apartamento 203.
5. Cabeceira estofada com arandela – Foto Tua Casa.
46. Iluminação indireta – Foto Stella.

São muitos os tipos de iluminação que podemos utilizar na cabeceira, mas, independente da tipologia adotada, lembre-se que a luz deve ser suave, somente para iluminar próximo a cama e proporcionar a sensação de penumbra e aconchego.

Caso optar por um modelo de cabeceira em que a iluminação irá ficar embutida, ou sobreposta, não esqueça de prever a locação de pontos de alimentação elétrica para que a ligação das luminárias seja possível. 

Se no seu dormitório não há ponto de alimentação elétrica próximo a cabeceira, uma alternativa viável é a utilização de arandelas do tipo abajur, aquelas em que a alimentação elétrica é feita por plug conectado em tomada. 

47. Luminária com plug – Foto Isadora Fabian.

Utilizar a cabeceira para iluminação indireta, ou fixação de luminárias, possibilita a praticidade de manter as mesas de cabeceira livres para o apoio de outros objetos, quando antes desempenhavam a função de apoio para o abajur. 

Cuidados para a instalação da cabeceira.

Nos casos em que a cabeceira será fixada na parede, sugerimos que a instalação da peça seja realizada acima do rodapé, independente do tamanho ou formato. Essa alternativa de fixação evita que a cabeceira fique em contato com o piso e, consequentemente, possa absorver umidade.

Certifique-se que a cabeceira foi fixada de forma adequada, que os fixadores utilizados irão suportar o peso da peça, e que a mesma  irá permanecer imóvel na parede. 

Em cabeceiras com pontos iluminação é importante verificar se o fios elétricos foram isolados corretamente, e se estão organizados para receber a fixação da peça referente a cabeceira. 

Quando a fixação da cabeceira for realizada em paredes que dividem o dormitório de outros ambientes, tais como: banheiros, lavabos, lavanderias e cozinhas; lembre-se de verificar a instalação hidráulica antes de iniciar a furação de paredes, esse cuidado pode previnir possíveis alagamentos! 

Sugestões de mesa de cabeceira!

E para que ao final deste artigo você consiga organizar minimamente o seu espaço de dormir, selecionamos uma série de imagens com referências de mesas de cabeceira. 

Dá uma olhada na quantidade de alternativas de composição que você pode se inspirar! 

48. Foto Society6.
49. Foto Tua Casa.
50. Foto Casa de Valentina.
51. Foto Blanco Interiores.
52. Foto Lojas Marabraz.
54. Foto Casa Tres Chic.

53. Foto Casa de Valentina.
55. Foto Casa Tres Chic.
56. Foto Casa Tres Chic.
57. Foto Kenay Home.
58. Foto Fernanda Marques.

59. Foto Fashionismo.
60. Foto Urban Outfitters.

E se, de tudo que falamos sobre esse assunto, tivéssemos que escolher somente uma dica de ouro, aí vai nosso pitaco para te ajudar na escolha da cabeceira: lembre-se, na composição de ambientes internos, principalmente no caso de dormitórios, os elementos que ali se fazem presentes devem ser pensados para proporcionar beleza mas, principalmente, transmitir o máximo de conforto e aconchego para quem irá utilizar o espaço. 

E aí, gostou?! 

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Escolha de mesa lateral

A pauta de hoje é: Pitacos na escolha da mesa lateral!

As opções são inumeráveis. Tamanhos, cores, formas, texturas, acabamentos… mas, levanta a mão quem fica bem louco na hora de escolher uma mesa lateral?! Por vezes o excesso de informação mais atrapalha do que nos ajuda. 

Mesas laterais, ou de apoio, não só podem como devem desempenhar a função de auxiliar na organização do espaço. Esse móvel versátil pode assumir diversas finalidades, desde o simples apoiar de objetos – para que fiquem à mão; assim como para acomodar elementos de decoração – como vasos, porta retratos, livros, velas, entre outros. 

1. Mesa de design minimalista – Foto Croft House.

A altura da mesa lateral deve ser coordenada com a altura do móvel para o qual servirá de apoio. O posicionamento da mesa deve permitir o fácil alcance de objetos para quem estiver sentado. Por exemplo, o ideal na escolha de uma mesa lateral é que sua altura seja compatível com a altura do braço do sofá ou do braço da poltrona para o qual servirá de apoio, nem muito alta como uma mesa de jantar e nem muito baixa como uma mesa de centro.

2. Altura ideal – Foto Evelyn Muller.

A escolha deste tipo de móvel muitas vezes não é fácil, por isso, é muito importante que você considere o contexto geral em que a mesa lateral será inserida. Fique atento para seguir a mesma linguagem da decoração ou estilo dos outros móveis que já compõem o ambiente. Essa estratégia irá lhe fazer sentir menos insegurança no ato da definição.

3. Peças com mesmo tom e material – Foto Casa Abril.
4. Mesmo estilo e cor de objetos de decoração – Cox & Cox.

Outra estratégia é utilizar o móvel como um objeto decorativo por si só, uma peça de destaque no ambiente. Mas para que a intenção atenda a expectativa o bacana é ousar, apostar em peças que exprimem valor estético e que possam destoar da linguagem dos demais elementos.

5. Peça de design escultural – Foto Revista Habitare.

Por vezes, alguns desses móveis mais parecem obras de arte, com design esculturalmente diferenciado. Chegamos a ficar com receio de utilizar o móvel como uma simples peça para apoiar objetos, ele passa a ser entendido como uma linda peça de decoração! 

6. Instabilidade visual – Foto Kieran Kinsella.
8. Movimento nas curvas da peça – Foto Arkpad.
7. Peso visual – Foto The Citizenry.
9. Rigidez e frieza do material – Foto Goodmoods.

Vamos combinar que a mesa lateral, ou de apoio, não é um móvel essencial na composição inicial de um ambiente como uma sala de estar. Entretanto, sua utilidade é significativa, uma vez que esse objeto compacto e multifuncional também pode proporcionar um toque de charme na estruturação do espaço.

E quem disse que mesa lateral precisa seguir padrões ou tendências? 

Bancos, puffs, caixas, malas antigas, ou qualquer outro objeto, podem ser utilizados com a função de mesa lateral, tudo vai depender da sua criatividade, disposição para aceitar diferentes composições, e da sua habilidade em realizar a combinação com as peças de mobiliário e objetos já existentes.

10. Blocos de concreto – Foto Dwell.
12. Reutilização de objetos – Foto Carol Botin.
11. Caixas de feira – Foto Genmice.
13. Madeira natural – Foto Sugar & Cloth.

Existe ainda a possibilidade de utilizar mais do que uma peça para formar um conjunto de mesas laterais. Geralmente são utilizadas peças similares (não necessariamente iguais) mas com alturas diferentes. Nossa sugestão é soltar a criatividade, optar pela formação de conjunto com peças de características ímpares, dessa forma você irá compor um cantinho com significado único, feito especialmente para sua sala de estar. Veja o exemplo que separamos para ilustrar a opção de peças diferentes!

14. Composição com peças diferentes – Foto GP Life Decor.

Organizar as mesas laterais em composição de duas ou mais peças pode ser uma carta na manga no que se refere a otimização do espaço. As peças podem permanecer agrupadas, estáticas ao lado de um sofá ou poltrona, e quando necessário podem ser movimentadas e desempenhar a função de apoio em qualquer espaço da sala.  

15. Peças iguais de alturas diferentes – Foto Côté Maison.
17. Peça para apoio – Foto Casa de Valentina.
16. Peças iguais de alturas diferentes – Foto GP Life Decor.
18. Peças diferentes – GP Life Decor.

Seja qual for a intenção, funcional ou decorativa, invista em uma peça ou em um conjunto de mesas laterais, certamente você não irá se arrepender. Mas lembre-se, antes de sair às compras verifique qual é o tamanho disponível para posicionar o móvel, surpresas desagradáveis podem ser evitadas com um pinguinho de organização e planejamento! 😉

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Pitacos na escolha do tapete!

São tantas as opções que, por vezes, chegamos a nos perder nos pensamentos. Que tipo escolher? Qual é o tamanho ideal? Como posicionar o tapete em relação aos móveis ou objetos que compõem os espaços?! 

Um belo tapete “vestindo os pés” do ambiente tem o seu valor. Mas será que existem regras para a escolha do tapete?! Não que sejam regras absolutas, mas devemos tomar alguns cuidados para que a composição do espaço seja valorizada, tanto pelos objetos, quanto pelo tapete que escolhemos.

Nesse artigo vamos focar no ambiente: sala de estar. Vamos aos poucos, sem ansiedade, não há porque absorver informação de todos os ambientes residenciais de uma só vez.

1. Sala de estar cheia de vida – Foto Alison Kandler Interior Design.

Ao escolher um tapete, em um primeiro momento, somos conduzidos pelo impulso visual, aquele que desperta pelo aspecto estético que a peça evoca. No entanto, é de fundamental importância que você considere a praticidade e finalidade do tapete em relação ao ambiente em que será inserido. 

Ambientes que recebem um grande fluxo de pessoas, crianças pequenas, idosos ou até mesmo animais de estimação, suplicam por tapetes que promovam conforto e muita praticidade na manutenção. Para esses ambientes dificilmente será uma boa ideia optar por tapetes pesados, grossos ou com textura muito felpuda. 

2. Ambiente com crianças – Foto Chris Loves Julia.
3. Ambiente com pet – Foto Casa de Valentina.

Opte por tapetes leves, de fácil higienização e que proporcionem aconchego e conforto visual. Não é porque o espaço será compartilhado com crianças ou pets, por exemplo, que os elementos que o compõe não podem ser carregados de requinte e sofisticação. 

Independente do material, cor ou textura, tapetes são peças que ajudam a aquecer os ambientes, promovem a proteção do piso e são uma forma interessante de delimitar, visualmente, espaços em ambientes integrados. 

4. Delimitação de espaços – Foto Rodrigo Melo.

Falando em ambientes integrados, não há necessidade que os ambientes compartilhem de um mesmo padrão de estampa nos tapetes. O “pulo do gato” nessa situação é que os tapetes, mesmo que diferentes, conversem entre si para que exista harmonia na composição. Na escolha dos tapetes você precisa combinar as duas ou mais peças, a intenção deve ser que o espaço transmita a sensação de unidade. 

5. Harmonia na composição em ambientes integrados – Foto Doob Arquitetura.

Quando o assunto é padrão de estampa, muitas são as opções, mas a dúvida geralmente é a mesma – como colorir sem exagerar?! Não existe uma receita pronta para composição de espaços interiores, o que sempre devemos levar em consideração é o equilíbrio entre os elementos. Você precisa fazer o exercício de se visualizar no espaço e, consequentemente, se sentir bem no cenário em que está se imaginando. Para te ajudar, separamos algumas imagens de composições para colorir as salas e, porque não, a rotina da sua vida!

Uma dica para quem adora um tapete colorido, mas não sente segurança para colocar em prática “tanta ousadia”, é apostar em móveis e demais objetos em tons neutros, ou optar por tons vibrantes, sem estampas, para complementação na composição. 

10. O tapete é o ponto de destaque – Foto Duda Senna.
11. Móveis e objetos em tons neutros – Foto Canario & Tesche.

Mas não há impedimento para ousadia e excentricidade na composição de cores, texturas e padrões. Há quem adore uma confusão visual nada convencional. Confessamos que esse tipo de composição, desde que bem elaborada, nos encanta muito. 🤩

12. Composição com diferentes padrões – Foto Stephan Julliard.
13. Tapete com padrão geométrico e cores vibrantes – Foto Chris Tubbs.

Há uma infinidade de tamanhos e modelos de tapetes, e a escolha da dimensão interfere diretamente na percepção que temos dos espaços. Para que a escolha seja certeira é importante considerar uma simples regra – o tapete deve avançar, pelo menos, 20cm para baixo de cada móvel, com uma sobra de pelo menos 20cm em cada canto.

14. Regra para escolha do tapete – Foto Marcelo Donadussi.

Quanto maior, melhor! Mas sejamos realistas, as residências estão cada vez mais otimizadas com espaços internos menores, o que nos leva a adaptação de nossas funções a espaços reduzidos. 

Em espaços menores não há problema em posicionar o tapete, por exemplo, alinhado com o sofá, sem transpassar para baixo do móvel ou com sobra nas laterais. Já a falta de superfície de tapete encostando no sofá não é aconselhável, pois além de gerar um desequilíbrio visual, certamente irá promover desconforto pela movimentação da peça ao sentar e levantar. Os móveis, quando posicionados sobre o tapete, promovem segurança e garantem a pouca ou a não movimentação da peça. 

15. A dimensão certa para escolha do tapete – Foto Front Door.

Socorro, “faltou” tapete! Não quero ou não posso investir em uma peça nova. A composição através da sobreposição é uma alternativa muito interessante para reutilização de peças, ou adaptação de tapetes quando resolvemos mudar o visual da sala resgatando peças de outros ambientes. No blog Casa Prosa Décor você irá encontrar um artigo completo sobre as inúmeras possibilidades de sobreposição de tapetes, além de muitas dicas sobre esse assunto, não deixe de conferir.

16. Sobreposição de tapetes – Foto Visi Magazine.
17. Criatividade na composição – Foto Jan Skacelik Art.

Uma alternativa mais despojada, pouco tradicional, é apostar em tapetes com formatos diferentes dos que já estamos habituados (quadrados, retangulares e redondos). Essa sugestão pode gerar um efeito visual de quebra da monotonia nos ambientes, uma vez que já estamos acostumados com padrões preestabelecidos. Separamos algumas sugestões de preciosidades que se destacam nos ambientes e transformam todo o espaço. 

18. Tapete bicolor em couro – Foto Histórias de Casa.
19. Intersecção de figuras geométricas – Foto Letifly Lights & Decor.
20. Tapetes em dois tons – Foto Frenchy Fancy.

Não esquecemos de você que sente a necessidade de um espaço mais neutro, equilibrado, com pouca informação visual. A neutralidade na composição do ambiente é atemporal, se adapta facilmente a qualquer tendência, e dificilmente fará com que você “canse” do espaço.

 21. Composição em tons de bege – Foto Anthology Creative Studio.
22. Composição em tons de cinza – Foto Minh Pham.
23. Tapete neutro – Foto Casa Vogue.

Zelo na conservação e rotina de higienização são fatores primordiais para garantir a durabilidade do tapete. Por isso, cuidado na hora da limpeza, pois desgastes na cor e avarias podem ser causados pela falta de atenção ou falta de conhecimento sobre como realizar a limpeza do tapete. Para garantir o sucesso na higienização não deixe de conferir as recomendações do fabricante, que geralmente estão disponíveis na etiqueta do produto.  

Lembre-se, o tapete é um objeto determinante para caracterizar a personalidade e estilo de quem o escolhe, assim como para marcar a identidade do espaço para onde está sendo escolhido. Em resumo, o tapete deve ter a sua “cara”!

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