A pauta de hoje é: Pitacos na escolha da base para a mesa de jantar!
Na primeira parte deste conteúdo, conversamos um pouquinho sobre modelos, dimensões e circulações necessárias em torno da mesa de jantar. Na sequência, no artigo Mesa de jantar – Parte 2, trouxemos para você algumas sugestões de materiais que podem ser utilizados no tampo das mesas de jantar e dicas funcionais para a escolha das cadeiras.
Nesta semana, para esgotar o assunto mesa de jantar, na terceira e última parte desse conteúdo, preparamos material técnico para te auxiliar nos aspectos funcionais dos seguintes tópicos:
- Tipos de base para mesa;
- Modelos tradicionais e inusitados;
- Posicionamento da base em relação ao tampo.
Você ainda não conferiu os conteúdos das semanas anteriores: Mesa de jantar – Parte 1 e Mesa de jantar – Parte 2?! Não perca tempo, aproveite que já está por aqui e leia os outros conteúdos também. Nossas dicas irão te auxiliar de forma prática e descomplicada!
Dê uma olhada nas referências que organizamos em um compilado de imagens da segunda parte do conteúdo:
Tipos de base para mesa.
De artefatos dedicados exclusivamente para a sustentação do tampo, as bases ou pés, passaram a desempenhar um papel importante na composição estética de objetos como mesas de jantar.
Nos últimos anos, se tornou evidente que os bons projetos de arquitetura de interiores passaram a considerar a relevância estética desse tipo de objeto, e seu peso visual, no ato da concepção de projeto, integrando as características plásticas como forma, material e textura das bases ao conjunto da composição das salas de refeição.
A mesa de jantar, como um todo, deixa de ser um objeto exclusivamente funcional para também se tornar uma peça de ornamentação do ambiente.
A escolha do material que será utilizado para a base ou pés, assim como o material para o tampo, deverá levar em consideração o estilo da decoração do ambiente, bem como os demais elementos que já pertencem ao espaço que irá recebê-los.
São muitas as combinações possíveis entre os tipos de materiais para a base e para o tampo, mas o que você deve considerar, na definição destes elementos, é a praticidade de manutenção aliada à estética gerada pela composição. É evidente que, em um primeiro momento, nos envolvemos pelas características estéticas, entretanto, considere a praticidade no que se refere a limpeza da peça.
Mas, quais são os materiais mais comuns que encontramos em bases para mesas? Organizamos para você algumas imagens de referência, agrupadas por materiais semelhantes, para ampliar o seu repertório e a gama de possibilidades para transformar a sua sala de refeição.
– Madeira:
– Ferro, alumínio, entre outros metais:
– Pedra natural ou industrializada:
– Vidro ou espelho:
Certamente muitas das opções que trouxemos acerca dos materiais fizeram os seus olhos brilhar, mas vamos dar sequência ao conteúdo para que você consiga aliar a definição do material à infinidade de modelos que podemos encontrar hoje nas lojas especializadas.
Modelos tradicionais e inusitados!
A definição do modelo para a base está diretamente relacionada ao formato do tampo. Mas, além disso, outros pontos precisam ser observados, tais como: a) a proporcionalidade da dimensão da base em relação ao tamanho do tampo; b) a estabilidade da base para garantir a não movimentação do tampo e; c) a resistência da peça para promover a segurança de quem irá desfrutar de bons momentos em volta da mesa!
Dê uma olhada em alguns modelos para se inspirar e te auxiliar na definição da base da sua mesa de jantar:
Neste ponto da leitura você, provavelmente, já se identificou com algum material e modelo para a base da sua futura mesa de jantar, sim, porque você certamente irá promover essa mudança em seu ambiente de refeição, em breve! (risos)
No próximo tópico vamos expor algumas particularidades técnicas para garantir que a escolha da base leve em consideração a estabilidade da mesa.
Posicionamento da base em relação ao tampo.
Assim como o formato, a definição do posicionamento da base depende do tamanho e formato do tampo, uma vez que, dependendo do comprimento da mesa, somente um ponto de apoio pode não ser suficiente para manter a mesa de pé.
Tampos retangulares demandam estruturas de sustentação centralizada, com formas mais alongadas, para que possam apoiar a peça do tampo em toda sua extensão, evitando assim deslocamentos ou instabilidade.
Outra alternativa para tampos retangulares é optar por tipos de apoio tradicionais, que consistem em pés posicionados nos quatro “cantos” do tampo, ou duas bases, em formato de trave, para apoiar o tampo nas duas extremidades.
Como nos tampos retangulares, os tampos quadrados ficam bem apoiados sobre bases centralizadas ou sobre pés posicionados nos quatro “cantos”. Todavia, ao contrário de tampos retangulares, evite utilizar duas bases, em formato de trave, para apoiar o tampo nas duas extremidades, pois dessa forma estará inutilizando essas duas faces quanto ao posicionamento de cadeiras.
Quando falamos de tampos redondos ou ovais, podemos adotar as mesmas alternativas de base que utilizamos para tampos quadrados e retangulares, até mesmo apoiar tampos redondos em estruturas com quatros pés, mas, conforme já orientamos você no artigo Mesa de jantar – Parte 1, essa configuração irá interferir diretamente na movimentação das pernas e limitar o número de pessoas que poderão ser acomodadas à mesa.
Simplificando, em função de suas proporções, tampos quadrados recebem muito bem estruturas de apoio como as utilizadas para tampos redondos, assim como mesas retangulares podem ser configurados com bases similares às utilizadas em mesas ovais.
Agora, pegue essas dicas valiosas sobre mesas de jantar, organizadas em um completíssimo conteúdo de três partes, e coloque em prática na sua sala de refeição. Ah! Não se esqueça: conforto e funcionalidade aliados à estética, pois o bem estar de quem irá ocupar o espaço depende diretamente da praticidade do ambiente.
Você não precisa sair trocando tudo que tem em sua sala de refeição por objetos ou móveis novos, muito pelo contrário, o interessante é mesclar peças novas com outras que carregam consigo uma bagagem de memórias e significados, para que a sua casa nunca deixe de transmitir aquela sensação gostosa de pertencimento.
Torne seu ambiente de refeição mais funcional seguindo as nossas dicas. Aos poucos você irá ajustar o ambiente como um todo e vai perceber o quanto é importante “viver” o espaço e não somente “passar” pelos ambientes!
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