Luminárias

A pauta de hoje é: Pitacos na escolha de luminárias!

Você já deve ter percebido que iluminar artificialmente espaços residenciais não é uma tarefa fácil e, de fato, não é qualquer pessoa que domina a arte de iluminar com maestria.

O assunto é complicado, requer conhecimento técnico e elaboração de projeto luminotécnico, para que o conforto lumínico seja satisfatório, o ambiente fique aconchegante e adequado a sua finalidade. Por esse motivo, vamos te orientar, de forma superficial, sobre aspectos que independem de contratação de profissional capacitado para elaboração de projeto. 

  1. Iluminação em ambientes residenciais;
  2. Luz natural X Luz artificial;
  3. Luz quente X Luz fria;
  4. Tipos de luminária;

Seja em casa, ou no trabalho, a verdade é que passamos grande parte do nosso tempo em ambientes fechados. Em tempo de pandemia se tornou ainda mais evidente o quanto a qualidade dos espaços internos interfere diretamente em nosso humor, na produtividade e no tão merecido descanso ao final das jornadas diárias. 

Iluminação em ambientes residenciais.

A iluminação pode ser considerada a principal responsável pela forma como percebemos os espaços, e está diretamente relacionada a condição de conforto visual proporcionada pelos ambientes.

As dimensões dos ambientes exercem uma grande influência na iluminação, não somente largura e comprimento, como também a altura do pé-direito, uma vez que a iluminação deve ser distribuída de forma proporcional ao espaço. 

1. Distribuição da iluminação – Casa Vogue.
2. Quando o pé-direito é alto – Foto Casa Abril

A cor também pode ser considerada um aspecto fundamental para a percepção do espaço. Por esse motivo, as propriedades atribuídas a cor devem ser observadas no processo de definição de iluminação de ambientes.  É natural que as cores sofram variações de tonalidade em função da intensidade de luz, e nos diferentes períodos do dia, logo, uma boa iluminação pode auxiliar na minimização de possíveis interferências. 

3. Interferência da cor na iluminação – Foto Arkpad.

Independente do espaço, e de suas características, a iluminação será uma das responsáveis por garantir as sensações de conforto e bem-estar em longos períodos de permanência nos ambientes. Além disso, também irá garantir a funcionalidade dos ambientes, principalmente nos espaços destinados ao desempenho de tarefas que demanda atenção e concentração. 

Do ponto de vista estético, é através da iluminação que criamos pontos de interesse, destacamos objetos, e podemos ousar com efeitos de luz e sombra, o que, na atualidade, pode ser considerado um artifício essencial na arquitetura de interiores.  

4. Efeito plástico da iluminação – Foto Casa 100.

A tendência na iluminação, tanto de interior quanto de exterior, considera a luz como elemento compositivo, tendo como uma de suas finalidades o auxílio na criação de cenários e atmosferas diferenciadas.

Luz natural X Luz artificial.

Seja natural, ou artificial, a luz tem a característica de transformar qualquer ambiente e criar diferentes atmosferas. A associação de luz natural e artificial é indispensável, uma vez que uma completa a outra.

Seja bem-vinda, luz natural!

E quem não gosta de um ambiente bem iluminado?! A luz natural atravessando portas e janelas é vida. Estimula os sentidos e promove aquela sensação boa de disposição e, em ambientes de desempenho de tarefas, auxilia na produtividade. 

5. Luz natural é vida – Foto Metricon.

A incorporação de luz natural em espaços internos é importante para a boa condição ambiental, e está diretamente relacionada a qualidade de vida. Já a pouca incidência de luz tende a deprimir e entristecer os utilizadores dos espaços.

Você deve promover a valorização da iluminação natural, não somente por aspectos econômicos, mas, principalmente, pelo conforto visual que ela pode proporcionar. Aproveite para tirar partido da iluminação natural para a organização de espaços internos, principalmente na disposição do mobiliário, certamente essa prática irá contribuir para a funcionalidade dos espaços.

6. Layout X Iluminação – Foto House Beautiful.

Mas nem só de luz natural sobrevivemos na contemporaneidade. A seguir, vamos trazer um pouco de conteúdo técnico, estruturado de modo abrangente, para que você possa entrar em contato com uma pequenina fração do que constitui o “pensar a iluminação” em arquitetura de interiores. 

Te peço socorro, luz artificial! 

Quando o assunto é iluminação artificial, alguns aspectos são fundamentais e precisam ser considerados para o conforto dos espaços internos, tais como: a) tipo de atividade que será desempenhada; b) iluminação e tipo de lâmpada; c) temperatura de cor e; d) eficiência da lâmpada;

Ambientes como cozinha, área de serviço, banheiro e escritório/ateliê, geralmente são utilizados para o desempenho de atividades que demandam mais atenção, por consequência necessitam de adequada distribuição de pontos e uma boa iluminação.

7. Ambientes bem iluminados – Foto Katrina Chambers.

Em contrapartida, ambientes como sala de estar, sala de televisão, circulações e dormitórios devem ser iluminados de forma mais suave, para transmitir a sensação de tranquilidade e aconchego. 

8. Iluminação suave – My 100 Year Old Home.

Sempre, para qualquer ambiente, verifique qual será a finalidade do espaço, o tempo de permanência e se a iluminação está adequada para o seu conforto visual. 

Falando em conforto visual, em arquitetura de interiores podemos nos deparar com três tipos de iluminação que são as comumente utilizadas: difusa, direta e indireta.

Na iluminação difusa a luz possui característica homogênea. A abrangência da iluminação é geral, com menos intensidade, consequentemente mais confortável, sem deixar a desejar no fluxo luminoso. Nesse tipo de iluminação não observamos marcação de sombras, pois não há direcionamento da lâmpada para pontos de destaque. 

9. Luz difusa – Foto Inlet Studio.

Quando precisamos de iluminação direcionada, exatamente sobre a superfície que precisa de destaque, optamos pela iluminação do tipo direta. O fluxo luminoso é direcionado  para o que precisa ser evidenciado. A luz direta cria sombra, com significativa diferença entre pontos claros e escuros. Muito utilizada em projetos luminotécnicos, a luz direta também desempenha função decorativa.

10. Luz direta – Foto Edson Ferreira.

A luz indireta ilumina pela reflexão da luz nas paredes, ou no teto. A principal característica desse tipo de iluminação é auxiliar na percepção do ambiente como um todo. O fluxo luminoso não irá atingir os olhos, por isso, torna-se uma luz mais agradável e suave

11. Luz indireta – Foto Archinect.

Em projetos luminotécnicos, os profissionais especializados geralmente realizam combinações com os diferentes tipos de iluminação em função da finalidade dos espaços, que, em alguns casos, podem abrigar diferentes funções em um mesmo ambiente. 

Hoje, encontramos uma enorme variedade de lâmpadas em catálogos de fornecedores. A definição da lâmpada ideal irá depender de para qual fim será utilizada. Design, cor, tamanho, durabilidade, potência, entre outras, são algumas das características que precisam ser consideradas no ato da escolha. 

Incandescente, fluorescente e LED são os tipos de lâmpadas mais comuns. Certamente, você já esteve em contato com esses exemplares, mas, você já está convencido que a lâmpada do tipo LED realmente é a sua melhor opção?! Não só por questões estéticas, mas principalmente econômicas, sustentáveis e vida útil, a lâmpada do tipo LED já ganhou o mercado, assim como os nossos corações.

A seguir, relacionamos algumas alternativas de lâmpadas em função da finalidade da iluminação:

  • Iluminação geral: painel LED, tubular e bulbo;
  • Iluminação destaque: spot, PAR20, PAR30, minidicroica, AR70 e AR111;
  • Iluminação decorativa: bulbo filamento;
  • Iluminação externa: projetor, embutido de solo e espeto de jardim;

Cada superfície responde de uma forma individual à iluminação gerada por uma mesma lâmpada, dependendo da cor, do material e da textura que os compõem.

Luz quente X Luz fria.

A temperatura de cor não refere-se ao calor físico de uma lâmpada, mas sim, a aparência da cor da luz emitida pela fonte de iluminação em suas diferentes tonalidades. Por convenção a escala estrutura-se da luz quente, mais amarelada, passando pela neutralidade, até atingir a luz fria, com tonalidade mais azulada. 

12. Temperatura de cor – Foto Viva Decora.

A luz com tonalidade mais amarelada nos induz a sensação de conforto, relaxamento e aconchego, por esse motivo, torna-se ideal para utilização em espaços de descanso e repouso. 

13. Luz quente – Foto Tua Casa.

Ótima alternativa para ambientes que não necessitam de muita iluminação, a luz neutra não interfere na coloração de objetos e acabamentos.

14. Luz neutra – Foto You,inc.

Agora, se o espaço for destinado para o desempenho de atividades que demandam atenção e concentração, é interessante optar pela utilização de luz com tom mais azulado, uma vez que a luz azul caracteriza-se por ser estimulante.

15. Luz fria – Foto João Morgado.

A temperatura da cor está diretamente relacionada ao conforto do ambiente, por este motivo sua escolha parte de princípios individuais, ou seja, cada indivíduo terá a sua preferência na concepção da iluminação. 

Para reforçar, e não errar na escolha da temperatura da cor para o ambiente, luz quente remete ao aconchego, luz fria sempre será estimulante. 

Tipos de luminária.

  • Sobrepor;
16. Foto Renato Navarro.
19. Foto Anyway Doors.
17. Foto Viva Decora.
20. Foto Schoeffaerts.
18. Foto Habitare.
21. Foto Fran Parente.
  • Embutir;
22. Foto The Art of Living.
24. Foto Fragoso e Filizzola Arquitetura.
23. Foto Studio LIV.
25. Foto Tua Casa.
  • Embutir em mobiliário;
26. Foto Casa de Valentina.
28. Foto Galeria da Arquitetura.
27. Foto Minha Casa.
29. Foto Casa Listy.
  • Trilhos;
30. Foto Pinterest.
32. Foto Casa Vogue.
31. Foto Casa e Jardim.
33. Foto Casa Vogue.
  • Spots;
34. Foto Pufik Homes.
36. Foto Archdaily.
35. Foto Architonic.
37. Foto Vipp.
  • Arandela;
38. Foto Dexigner.
40. Foto Casa de Valentina.
39. Foto Coco Kelley.
41. Foto Casa Casada.
  • Lustre;
42. Foto Decoist.
43. Foto MyDomaine.
45. Foto Apartment34.
44. Foto Delightfull.
46. Foto Delightfull.
  • Pendente;
47. Foto Viva Decora.
49. Foto Plain Jane.
48. Foto Houzz.
50. Foto The Architects Diary.
  • Abajur;
51. Foto Freshideen.
53. Foto Pinterest.
52. Foto Pinterest.
54. Foto Becki Owens.
  • Luminária de piso;
55. Foto Casa Vogue.
57. Foto Pufik Homes.
56. Foto Editions de l’Arkhan.
58. Foto Pufik Homes.

Trouxemos para você somente uma pincelada sobre o assunto iluminação. Acreditamos que, com o pouco conteúdo apresentado, você já tenha identificado a importância de contratar um profissional especializado para te auxiliar com a elaboração de um bom projeto e iluminação. 

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